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Tipo do documento: Dissertação
Título: Sclerotinia sclerotiorum (white mold): cytotoxic, mutagenic and antimalarial effects
Autor: PRESSETE, Carolina Girotto 
Primeiro orientador: AZEVEDO, Luciana
Primeiro membro da banca: RESCK, Maria Cristina Costa
Segundo membro da banca: MARQUES, Marcos José
Resumo: Os fungos rejeitados em grande quantidade Sclerotinia sclerotiorum infectam culturas e vegetais economicamente importantes. Há evidências de que os compostos deste fungo têm efeitos mutagênicos e citotóxicos contra o adenocarcinoma do cólon. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos biológicos da fração acetato (AcOET) e sua fração (F3) de escleródios de S. sclerotiorum, explorando suas atividades sobre mutagenisis, estresse oxidativo, câncer e malária. Um perfil químico foi determinado por análise UHPLC-HRMS identificando β-D-glucano, dilactona norditerpenóide, esclerolida e outros compostos. Para o ensaio antiproliferativo, a fração AcOET (HCT8 19,8 μg / mL e A549 101,8 μg / mL) e F3 (HCT8 123,1 μg / mL e A549 277,6 μg / mL) exibiram valores mais altos de Gl50 para células cancerígenas do que células não cancerígenas IMR90 (16,05 μg / mL para AcOET e 12,73 μg / mL para F3). Quanto ao estresse oxidativo, os resultados mostraram que todas as concentrações da fração AcOET testadas em células não cancerígenas IMR90 aumentaram a produção de ROS (em cinco vezes) de maneira mais intensa do que em células cancerosas testadas. O estudo in vivo mostrou um aumento dos seguintes biomarcadores: % DNA na cauda do cometa no sangue periférico (129.00-212.00%) e nas células do fígado (260.00-296.00%); células micronucleadas para eritrócitos (147,82% -239,13%) cólon (173,68% -223,68%) e peroxidação lipídica (149,00% e 200,00%). Esses resultados indicam que o escleródio é um agente genotóxico e mutagênico, tanto quanto possível devido aos seus efeitos de estresse oxidativo. Os efeitos contra as células IMR90 foram observados com baixos valores de IC50 e contra Plasmodium falciparum os valores de IC50 foram maiores que os da célula, o que indica que nossa amostra apresentou atividade citotóxica mais para as células IMR90 que para P. falciparum. Além disso, o valor de GI50 no IMR90 é baixo, o que pode ser alcançado pelo consumo humano de alimentos contaminados com escleródios. Esse aspecto justifica uma investigação mais detalhada, uma vez que essa contaminação pode levar a efeitos tóxicos fúngicos com risco à saúde humana.
Abstract: The fungi rejected in high amount Sclerotinia sclerotiorum infects economically important crops and vegetables. There is evidence that compounds from this fungus have mutagenic and cytotoxic effects against colon adenocarcinoma. Thus, this work aimed to evaluate the biological effects of acetate fraction (AcOET) and its fraction (F3) of sclerotia from S. sclerotiorum by exploring its activities on mutagenisis, oxidative stress, cancer and malaria. A chemical profile was determined by UHPLC-HRMS analysis identifying β-D-glucan, norditerpenoid dilactone, sclerolide and others compounds. For anti-proliferative assay the AcOET fraction (HCT8 19.8 μg/mL and A549 101.8 μg/mL) and F3 (HCT8 123.1 μg/mL and A549 277.6 μg/mL) exhibited higher GI50 values to cancer cells than IMR90 non-cancer cells (16.05 μg/mL to AcOET and 12.73 μg/mL to F3). Regards oxidative stress, the results showed that the all AcOET fraction concentrations tested on IMR90 non-cancer cell increased ROS production (by five-fold) in more intense way than in tested cancer cells. The in vivo study showed an increase of follow biomarkers: % DNA in comet tail in peripheral blood (129.00-212.00%) and liver cells (260.00-296.00%); micronucleated cells for erythrocytes (147.82%-239.13%) colon (173.68%-223.68%) and lipid peroxidation (149.00% and 200.00%). These results indicate the sclerotia as genotoxic and mutagenic agent, as possible due to their oxidative stress effects. The effects against IMR90 cells was observed with low IC50 values while against Plasmodium falciparum the IC50 values was higer than the cell, which indicates that our sample presented cytotoxic activities more so to the IMR90 cells than to P. falciparum. Furthermore, the GI50 in IMR90 value is low, which may be reached by human comsumption of sclerotia contaminated foods. This aspect warrants a more detailed investigation, since this contamination may lead to fungal toxic effects with a risk to human health.
Palavras-chave: Fungos
Ascomycota
Estresse Oxidativo
Teste de Mutagenicidade
Dano do DNA
Apoptose
Malária Falciparum
Área(s) do CNPq: GENETICA::MUTAGENESE
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal de Alfenas
Sigla da instituição: UNIFAL-MG
Departamento: Instituto de Ciências Biomédicas
Programa: Programa de Pós-Graduação em Biociências Aplicada à Saúde
Citação: PRESSETE, Carolina Girotto. Sclerotinia sclerotiorum (white mold): cytotoxic, mutagenic and antimalarial effects. 2019. 37 f. Dissertação (Mestrado em Biociências Aplicada à Saúde) - Universidade Federal de Alfenas, Alfenas, MG, 2019.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Endereço da licença: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
URI: https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1323
Data de defesa: 4-Fev-2019
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