Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1480
Tipo do documento: Dissertação
Título: As representações de Malinche entre literatura e história
Autor: FREITAS, Fabiane Cristiane Carlos 
Primeiro orientador: RIBEIRO, Fernanda Aparecida
Primeiro membro da banca: MARCARI, Maria de Fátima Alves de Oliveira
Segundo membro da banca: SIEPIERSKI, Carlos Tadeu
Resumo: As crônicas presentes na obra Historia Verdadera de la Conquista de la Nueva España (1632), de Bernal Díaz del Castillo, são um documento relevante para o conhecimento do processo da Conquista do México e são os primeiros registros do território que se firmara pela colonização dos espanhóis. Esses textos contribuem para reflexão crítica sobre o imaginário e a visão europeia da época (século XVI) e, alguns séculos mais tarde (XIX) serviriam como texto motivador para os estudos de teóricos e escritores sobre a representação de uma das personagens mais controvertidas da história do México, a nativa Malinche. Desse modo, o presente texto analisa a ressignificação de Malinche, pela literatura mexicana de autoria feminina, a partir dos relatos de Bernal Díaz Del Castillo. Malinche, a indígena intérprete do colonizador espanhol Hernán Cortés foi acusada de traidora por seu povo, devido ao seu papel de tradutora entre a língua espanhola e o nahuatl e por ter sido amante de Hernán Cortés. Tal caracterização a tornou símbolo de cunho negativo e ser renegado pela sociedade. Porém, desde os anos de 1960, percebe-se uma nova forma de significar o protagonismo de Malinche pela Literatura. Assim, consideramos alguns textos de autoria feminina, como Malinche (2005), de Laura Esquivel, La culpa es de los tlaxcaltecas. (1989), de Elena Garro e El sueño de la Malinche (2005), de Marcela del Río, com a proposta de revisitar a imagem de Malinche, no sentido de questionar a ideia de traição e a importância do seu papel, possibilitando identificar uma nova representação da personagem, distinta da representação relatada por Díaz del Castillo. Para isso, são necessários alguns apontamentos sobre o imaginário, os discursos sociais, históricos e culturais expostos por Castillo (1632), Todorov (1983), González Hernández (2002), Le Goff (2013) e Greenblatt (1996), a fim de assimilar como esses autores discorrem sobre a imagem da interprete de Cortés e contribuem para suscitar elementos representativos para a época mencionada e para a contemporaneidade.
Abstract: Las crónicas presentes en la obra Historia Verdadera de la Conquista de la Nueva España (1632), de Bernal Díaz del Castillo, son documentos relevantes para el conocimiento del proceso de la Conquista de México, así como también son los primeros registros del territorio que se firmó por la colonización de los españoles. Estos textos contribuyen para reflexionar críticamente sobre el imaginario y la visión europea de la época (Siglo XVI) y, en algunos siglos más tarde (XIX) sirvieron como textos motivacionales para los estudios de teóricos y escritores sobre la representación de un de los personajes más controvertidos de la historia de México, la nativa Malinche. Así, en el presente texto, el objetivo es analizar la re-significación, por medio de la literatura mexicana de autoría femenina de Malinche, a partir de los relatos de Bernal Díaz del Castillo. Malinche, la indígena intérprete del colonizador español Hernán Cortés, fue acosada de traicionar a su pueblo, puesto su papel de traductora entre las lenguas española y nahuatl, además de ser amante de Hernán Cortés. Tal caracterización la tornó como un símbolo negativo y un ser renegado por la sociedad. Sin embargo, desde los años 1960, se percibe una nueva manera de percibir el protagonismo de Malinche en la literatura. De este modo, consideramos algunos textos de autoría femenina como Malinche (2005), de Laura Esquivel, La culpa es de los tlaxcaltecas. (1989), de Elena Garro e El sueño de la Malinche (2005), de Marcela del Río, con la propuesta de revisitar la imagen de Malinche, con sentido de cuestionar la idea de traición y la importancia del papel de Malinche, posibilitando identificar una nueva representación del personaje, distinto de la que relató Díaz del Castillo. Para esto, son necesarios algunos apuntes sobre el imaginario, discursos sociales, históricos y culturales expuestos por Castillo (1964), Todorov (1983), González Hernández (2002), Le Goff (2013) y Greenblatt (1996), a fin de asimilar como estos autores discurren sobre la imagen de la intérprete de Cortés y contribuyen para suscitar elementos representativos tanto para la época mencionada como también para la contemporaneidad.
Palavras-chave: Marina, ca. 1505 ca. 1530
Mulheres e literatura México
Literatura e história
Mulheres na literatura
Literatura mexicana
Área(s) do CNPq: HISTORIA::HISTORIA MODERNA E CONTEMPORANEA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal de Alfenas
Sigla da instituição: UNIFAL-MG
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Letras
Programa: Programa de Pós-graduação em História Ibérica
Citação: FREITAS, Fabiane Cristiane Carlos. As representações de Malinche entre literatura e história. 2019.103 f. Dissertação (Mestrado em História Ibérica) - Universidade Federal de Alfenas, Alfenas, MG, 2019.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Endereço da licença: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
URI: https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1480
Data de defesa: 30-Set-2019
Aparece nas coleções:Mestrado

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertação de Fabiane Cristiane Carlos Freitas.pdf2,66 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons