Proyectos ambientales escolares en valledupar, Colombia: una revisión de la educación para el Desarrollo Sostenible

Abstract

Estocolmo, em 1972, foi a sede da renomada Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, onde a necessidade de educar as pessoas sobre questões ambientais foi mencionada pela primeira vez. Desde então, foram realizadas conferências em todo o mundo para pensar uma educação que ajudasse a neutralizar os efeitos nocivos do atual modelo de desenvolvimento, evidentemente contra-natura, gerando acordos que afetam a ação das nações signatárias. A Colômbia não discorda disso, ao longo da história o Estado colombiano uniu forças para cumprir os compromissos adquiridos nas diversas conferências ou tratados intergovernamentais. Uma dessas estratégias são os Projetos Ambientais Escolares (PRAE), projetos de educação ambiental obrigatórios em todas as instituições de ensino do país desde janeiro de 1995. Até o momento, 2021, já se completaram mais de duas décadas de implantação dos PRAE, questionamentos surgem sobre sua eficácia, devido a deterioração evidente dos indicadores ambientais. Diante do exposto, propomos esta pesquisa com o objetivo de analisar, sob os preceitos do pensamento ambiental Latinoamericano, em primeiro lugar, o tipo de racionalidade com que os PRAE são concebidos, além de refletir sobre os desafios enfrentados pelo A Educação Ambiental formal na Colômbia diante das novas tendências internacionais trazidas pela nova década da educação para o desenvolvimento sustentável 2020-2030. Foi realizada uma Análise Documental no PRAE de 12 instituições públicas do município de Valledupar, obtendo-se como principais resultados a identificação de uma marcada objetivação da natureza nos programas de Educação Ambiental das instituições, desenho de programas com lógica de consumo e racionalidade instrumental, em conjunto com interpretações simplistas da Educação Ambiental como um calendário ambiental, distante das reais pretensões de formar sujeitos comprometidos com os valores, práticas e princípios da sustentabilidade socioambiental.

Stockholm, in 1972, was the site of the renowned United Nations Conference of the Human Environment where the need to educate individuals on environment matters was first mentioned. Since then conferences has been held around the world to think about an education that helps to counteract the harmful effects of the current development model, evidently against nature, generating agreements that affect the actions of the signatory nations. Colombia does not disagree with that; throughout history the Colombian state has joined forces to fulfill the commitments acquired in the different summits or intergovernmental treaties. One of these strategies is the School Environmental Proyects (PRAE), mandatory environmental education projects in every educational institution in the country since jaunary of 1995. To date, 2021, more than two decades of implementation of the PRAEs have been questioning of its effectiveness due to the evident deterioration of environmental indicators. According with the above, we propose this research with the aim of analyzing, under the precepts of Latin American Environmental Thought, first of all, the type of rationality with which PRAE are designed, in addition to reflecting on the challenges faced by formal Environmental Education in Colombia in the face of new international trends brought about by the new decade of education for sustainable development 2020-2030. A Documentary Analysis was carried out on the PRAE of 12 public institutions in the municipality of Valledupar, obtaining as main results, the identification of a marked objectification of nature in the Environmental Education programs of the institutions, design of the programs with consumption logic and rationality instrumental, in conjunction with simplistic interpretations of Environmental Education as an environmental calendar, far from the real claims to train subjects committed to the values, practices and principles of socio-environmental sustainability.