@MASTERSTHESIS{ 2018:355750945, title = {Patrimonialismo e burocracia na formação do Estado imperial brasileiro: a reforma da administração pública fazendária de 1831}, year = {2018}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1253", abstract = "A discussão sobre o caráter patrimonialista do Estado brasileiro é um tema recorrente nos estudos sobre a administração pública no país (CAMPANTE, 2003). Dessa forma, cumpre averiguar se no processo de formação do Estado brasileiro existiu ou não a construção de uma burocracia a partir das características patrimonialistas de origem colonial. Os impasses enfrentados após a independência são essenciais para compreender as relações constitutivas entre Estado e sociedade, bem como os vínculos entre a esfera pública e a esfera privada. Assim, as diferentes interpretações sobre a Administração Pública no período Imperial, especialmente as análises clássicas de Raymundo Faoro e José Murilo de Carvalho, são contribuições importantes para essa discussão. Nesse sentido, o objetivo geral da dissertação é sistematizar as leituras sobre a formação da burocracia no período Imperial, com a interpretação de autores clássicos e os mais recentes sobre o tema. Para tanto, a mesma foi dividida em duas partes: a primeira, para tratar o patrimonialismo e burocracia nas interpretações do Estado Imperial, com a utilização dos autores como Carvalho (2008), Faoro (2001) e Uricoechea (1978); a segunda parte, mais específica, procura compreender a natureza patrimonialista ou burocrática da administração fazendária Imperial utilizando bibliografia sobre o tema (AIDAR, 2016; BARCELOS, 2014; BUESCU, 1984), como também, um estudo sobre os relatórios do Ministério da Fazenda de 1830 a 1850. Portanto, pode-se concluir que existiu um ‘projeto’ de burocracia no período Imperial brasileiro, mas com uma série de limitações, como a insuficiente quantidade de funcionários nas repartições da Fazenda, baixa remuneração dos cargos, a não prestação e publicidade das contas públicas, bem como atrasos na escrituração das receitas e despesas do Império. Assim, o processo de formação do Estado Imperial foi uma tentativa de implementar o modelo racional burocrático, porém permeado de limitações e elementos patrimonialistas que permitem evidenciar este processo de construção, conforme Uricoechea (1978), de “burocratização do patrimonialismo”.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gestão Pública e Sociedade}, note = {Instituto de Ciências Sociais Aplicadas} }