@MASTERSTHESIS{ 2018:1103671981, title = {Riscos de sofrimento patogênico no trabalho da enfermagem hospitalar de um município do Sul de Minas Gerais.}, year = {2018}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1284", abstract = "O contexto de trabalho da enfermagem hospitalar envolve caraterísticas como a sobrecarga de trabalho, convivência com patologias e a morte, falta de reconhecimento e uma dinâmica organizacional ainda marcada por preceitos tradicionais de gestão. Tais fatores podem ser agravantes do sofrimento laboral da equipe. Este é um estudo quantitativo, descritivo e analítico, que objetivou analisar os riscos de sofrimento patogênico no trabalho dos profissionais de enfermagem de duas instituições hospitalares de um município do Sul de Minas Gerais. Trabalhou-se com 241 sujeitos, sendo estes enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem. A coleta de dados ocorreu no primeiro semestre de 2018, deu-se por meio da resposta de dois instrumentos: o questionário de caracterização sociodemográfica e profissional e o Inventário de Riscos de Sofrimento Patogênico no Trabalho. Para a análise dos dados, foi usado o Statistical Package for the Social Science, utilizando-se os testes de Correlação de Spearman, Mann-Whitney, Kruskall-Wallis e sua complementação, o teste de Dunn, no programa Biostat, além do modelo de regressão múltipla. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, conforme Parecer nº 2.195.964. Como resultados, observou-se que os riscos de sofrimento patogênico no trabalho eram ausentes na população em geral, bem como quando descriminados por categorias profissionais e por instituições. A variável idade mostrou correlação positiva com o indicador utilidade e inverso com o indicador indignidade. Já a quantidade de filhos apresentou correlação direta com os indicadores utilidade e reconhecimento. Quanto às associações, os sujeitos do sexo masculino foram associados a maiores médias de indignidade, da instituição privada com maiores médias de reconhecimento, profissionais da clínica oncológica e que exercem o duplo emprego em unidades básicas de saúde com maiores médias para o indicador utilidade. Não trabalhar em setor e turno de preferência esteve associado a piores resultados para todos os indicadores. A regressão múltipla permitiu identificar as associações entre não trabalhar em setor de sua preferência com piores médias para todos indicadores, bem como trabalhar mais de 42h no segundo emprego, trabalhar há mais de cinco anos na instituição de estudo com menores médias para o indicador utilidade e exercer uma carga horária semanal de 42h ou mais com maiores médias de reconhecimento. Concluiu-se que, no geral, a média indica ausência de riscos de sofrimento patogênico no trabalho. Variáveis das esferas demográfica, dos desejos, das necessidades e da organização de trabalho podem estar relacionadas ao aumento do risco de sofrimento patogênico considerando seu impacto nos indicadores de utilidade, indignidade e reconhecimento.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Escola de Enfermagem} }