@MASTERSTHESIS{ 2018:445193756, title = {Abordagens inteligentes para estimar a produção de energia eólica}, year = {2018}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1287", abstract = "Uma das maiores preocupações do século XXI é conciliar o desenvolvimento econômico e social com a preservação ambiental. Assim, o setor de energia torna-se foco de estudo, visto que grande parte das emissões de gases poluentes são advindas da geração elétrica. Como consequência, fontes renováveis e limpas de energia, que não causam malefícios para a natureza, como a produção de energia eólica, ganharam destaque no Brasil e no mundo. Porém, como a produção de energia eólica é uma energia obtida a partir do vento, o homem não possui total controle sobre sua geração, o que torna desejável que se tenha certa confiança no que concerne ao seu potencial elétrico. O que justifica o desenvolvimento de métodos eficientes para previsão destes dados eólicos, pois obtendo confiança quanto a estes modelos de previsão, pode-se expandir, ainda mais, a eficiência e potencial energético da produção de energia eólica brasileira, além de auxiliar as empresas no que se refere a distribuição da energia. Além disso, pode-se ter mais segurança em diminuir a complementação térmica, visto que as turbinas termoelétricas são usadas no Brasil, em geral, em períodos sazonais, quando a produção hidroelétrica está em baixa. Todavia, a previsão dos dados eólicos não é tarefa trivial, devido às diversas variáveis exógenas que podem afetar na produção. Visto isso, o trabalho tem como objetivo fazer a predição de uma semana em escala horária da produção de energia eólica nas quatro estações do ano com os modelos inteligentes (XGBoost e Random Forest) e com um modelo estatístico tradicional (ARIMA), para posteriormente aplicar nos modelos inteligentes um algoritmo de seleção de variáveis, além de propor um novo modelo baseado em ensemble com os modelos individuais. A partir dos resultados obtidos, pode-se perceber que o Random Forest foi o modelo mais beneficiado pela seleção, enquanto que o XGBoost, mesmo sem a seleção, conseguiu ter um desempenho interessante, visto o seu método de aproximação. O ARIMA, mesmo sem ter se ajustado perfeitamente, obteve resultado um pouco inferior aos modelos inteligentes. Quanto ao ensemble proposto, percebe-se que o mesmo foi superior aos modelos desenvolvidos individualmente, principalmente em relação ao RMSE. Vale ressaltar que o ensemble conseguiu melhorar na predição, principalmente, nos dados extremos, em que todos os modelos individuais superestimavam.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Estatística Aplicada e Biometria}, note = {Instituto de Ciências Exatas} }