@PHDTHESIS{ 2017:460504458, title = {Avaliação dos aspectos farmacológicos, toxicológicos e esquistossomicida da benzofenona 7-epiclusianona}, year = {2017}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1297", abstract = "A esquistossomose é uma doença causada por helmintos do gênero Schistosoma, que afeta cerca de 230 milhões de pessoas no mundo. Recentemente, cepas de Schistosoma mansoni tem desenvolvido tolerância e resistência contra o praziquantel (PZQ) que é o único fármaco disponível no mercado, usado no tratamento dessa doença. Estes problemas relacionados à resistência justificam estudos que busquem alternativas para a prevenção, tratamento e cura da doença. Este trabalho teve como objetivo avaliar a estabilidade química, a farmacocinética, os efeitos tóxicos e esquistossomicidas da 7-epiclusianona (7-epi), uma substância isolada da Garcinia brasiliensis. Ensaios de estabilidade química usando HPLC-UV-VIS, farmacocinéticos utilizando UPLC-MS/MS, bioquímicos avaliando marcadores de função hepática (aspartato-aminotransferase, alaninaaminotransferase, albumina, proteínas totais e glicose) e renal (creatinina), toxicidade in vivo pelo teste cometa, micronúcleo de medula e colon e apoptose foram realizados com o objetivo de avaliar os efeitos dessas substâncias em modelos murinos. A 7-epi se demonstrou estável nos testes de degradação forçada, contudo na presença de peróxido de hidrogênio 0,3% (v/v) ocorreu degradação dando origem a forma oxidada deste composto. Por sua vez, os testes farmacocinéticos analisaram a 7-epi em plasma de camundongos infectados com Schistosoma mansoni, a qual apresentou um aumento da área sob a curva de concentração plasmática versus tempo (20846 vs 32438 ng.h/mL), uma diminuição da depuração total aparente (0,006 vs 0,004 L/h/kg), aumento da meia-vida (1,73 vs 6,11h) e a redução concentração plasmática máxima (5427,5 vs 3321,0 ng/mL) em comparação com o grupo não infectado, mas o tempo para atingir concentração plasmática máxima não apresentou diferença significativa. Nos testes toxicológicos usando ensaio cometa, teste de micronúcleo de medula e colon; além dos testes de apoptose, a 7-epi não provocou lesão no DNA e ainda foi capaz de proteger a célula contra a lesão provocada pela doxirrubicina e N,N’–dimetilhidrazina. Enquanto que na avaliação bioquímica apesar da 7-epi não provocar efeitos tóxicos para o hospedeiro, ela não foi capaz de corrigir os danos causados pelos ovos de S. mansoni. Nos testes esquistossomicida in vivo não foram observados efeitos significativos no verme adulto, quando os camundongos infectados foram tratados com 7-epi, porém houve uma redução da área do granuloma (46,0%) e da contagem de eosinófilos no tecido hepático (45,0%). A 7-epi não demonstrou toxicidade nos parâmetros avaliados e ainda foi capaz de proteger a células contra os danos causados pelos agentes lesivos. Os resultados obtidos mostraram uma significativa atividade esquistossomicida in vivo na dose de 300 mg/Kg. Além disso, houve redução no tamanho do granuloma. Embora, estes resultados sejam preliminares apontam para a importância de avaliar in vivo a atividade dessa substância usando diferentes regimes de tratamento e formulações de 7-epi lipossomada para melhorar sua eficácia.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }