@MASTERSTHESIS{ 2018:555965210, title = {Avaliação do potencial bioativo do produto de fermentação de actinomicetos isolados de terra preta antropogênica da Amazônia}, year = {2018}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1355", abstract = "A terra preta antropogênica da Amazônia (TPA), ou terra preta de índio, possui grande diversidade microbiana. Diante do aumento da resistência de micro-organismos patogênicos aos antibióticos disponíveis e da importância de antioxidantes na prevenção do dano oxidativo celular, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o potencial bioativo de extratos provenientes do produto da fermentação de actinomicetos isolados de TPA. Cinco actinomicetos (FL1, FL2, FL3, FL4 e FL5) não identificados, isolados de TPA da Amazônia Central, foram submetidos à fermentação e seus extratos foram obtidos com acetato de etila. Ensaios de concentração inibitória mínima (CIM) e microbicida mínima (CMM) foram realizados com os cinco extratos frente a três cepas microbianas: Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Candida albicans. Os extratos que obtiveram os melhores resultados de atividade antimicrobiana foram analisados por cromatografia em camada delgada (CCD), e fracionados em coluna Sephadex LH-20. As frações foram avaliadas por CCD com diferentes reveladores químicos e submetidas a ensaios de CIM e CMM contra a cepa que apresentou maior sensibilidade nos testes com os extratos brutos. A fração mais promissora foi submetida a ensaios de detecção e quantificação de fenólicos e atividade antioxidante, e também foi analisada por cromatografia líquida de alta eficiência e espectroscopia no ultravioleta - visível. Frações que apresentaram atividade antimicrobiana foram avaliadas quanto ao potencial de ação sinérgica em associação com a amoxicilina e quanto à sua citotoxicidade frente a células Vero. Experimentos para identificação dos actinomicetos considerados promissores foram iniciados com o sequenciamento do gene 16S do rRNA. As linhagens FL3 e FL4 se sobressaíram quanto ao potencial antimicrobiano frente a S. aureus e foram selecionadas, juntamente com seus respectivos extratos, para dar continuidade ao trabalho. O extrato FL3 apresentou CIM de 100- 200 μg/mL, e o extrato FL4 apresentou CIM de 25-50 μg/mL e CMM de 100-200 μg/mL. O fracionamento do extrato FL3 resultou em quatro frações, sendo que duas delas, B3 e C3, apresentaram os melhores valores de CIM, entre 100-200 μg/mL. A partir do extrato FL4 foram obtidas seis frações, sendo relevante mencionar os melhores valores de CIM observados para B4 e D4: entre 50 e 100 μg/mL. Dentre estas, apenas a fração B4 apresentou atividade microbicida, com CMM de 100-200 μg/mL. Nos ensaios químicos preliminares das frações foi possível sugerir a presença de grupos cromóforos, aminas primárias, flavonoides e terpenos e substâncias com ação antioxidante. A fração D4 apresentou 140,71 ± 4,0105 mg de GAE/g de fração, e obteve promissores resultados de atividade antioxidante no método ORAC: 5581,85 ± 515,1450 μmol de Trolox/g da fração. A associação entre as frações A3, B3 e D4 e o antimicrobiano amoxicilina potencializou a ação do fármaco em até quatro vezes. Na avaliação da citotoxicidade, as frações B3, B4, C4 e D4 foram consideradas mais efetivas do que tóxicas às células Vero (IS > 1). O sequenciamento do gene 16S, juntamente com a posição filogenética dos isolados FL3 e FL4 entre as espécies mais próximas, mostrou que ambos pertencem à família Streptomycetaceae, sendo prováveis espécies do gênero Streptomyces.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas}, note = {Instituto de Ciências da Natureza} }