@MASTERSTHESIS{ 2018:931865610, title = {Estudo da composição química e avaliação das atividades biológicas de Carya illinoinensis (Wangenh.) K. Koch (Juglandaceae)}, year = {2018}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1396", abstract = "O aumento do diabetes, as mudanças alimentares e o sedentarismo populacional são problemas mundiais de grande preocupação que têm despertado o interesse por pesquisas na tentativa de buscar tratamentos alternativos visando melhorar a qualidade de vida para as pessoas. Nesse contexto, surge a espécie Carya illinoinensis (Wangenh.) K. Koch, conhecida popularmente como noz pecã, que é originada da América do Norte, porém, podendo ser encontrada em outros locais como o Chile, a África, a Argentina e o Brasil. Ela é um alimento funcional, do grupo das oleaginosas, que apresenta uma composição predominantemente lipídica, cerca de 65-75%, além de outros componentes como as proteínas, as fibras, os carboidratos de baixo índice glicêmico, os minerais (zinco, fósforo, cobre, magnésio e manganês) e alguns metabólitos secundários (compostos fenólicos, os esteróis e os tocoferóis). O objetivo do projeto foi estudar o perfil químico e as atividades biológicas das amêndoas de C. illinoinensis. A espécie foi coletada no município de Campo do Meio – MG e sua exsicata foi depositada e registrada no Herbário da Universidade Federal de Alfenas. As amêndoas da noz pecã foram separadas das cascas por processo manual, secas e trituradas em moinho de facas para somente então serem utilizadas em três metodologias diferentes no trabalho. A primeira, foi realizada por meio da produção da ração de tratamento de ratos machos wistar através da incorporação da noz pecã em concentrações de 6 e 10% na ração comercial Nuvilab®. Essa, também serviu para análise de composição centesimal de umidade, proteína, lipídeo, cinza, carboidrato e energia. A segunda metodologia foi aplicada no processo extrativo de maceração que resultou no extrato hidroetanólico 70% (v/v) das amêndoas de C. illinoinensis, que foi a amostra utilizada para avaliação da atividade antimicrobiana e também do perfil químico em espectrometria de massas. A terceira e última metodologia empregou o óleo fixo das amêndoas da noz pecã, por meio de dois processos extrativos diferentes, objetivando determinar a composição dos ácidos graxos presentes na espécie. Os resultados mostraram que a as amêndoas da noz pecã na concentração de 10% apresentam atividade hipoglicêmica no diabetes mellitus e que os mecanismos responsáveis por esse efeito estão relacionados com a composição graxa da espécie. O extrato hidroetanólico foi classificado como muito ativo pois exibiu atividade antifúngica em concentrações abaixo de 100 μg/mL e melhores que o controle positivo fluconazol, para a Candida glabrata e a Candida krusei. O resultado da cromatografia gasosa demonstrou a presença de ácidos graxos insaturados, destacando-se os ácidos graxos oleico e linoleico, confirmando que esses lipídeos são, possivelmente, os responsáveis pelas atividades determinadas da espécie. Entretanto, além de não ter sido possível identificar os metabólitos secundários do extrato hidroetanólico como relatados na literatura, o perfil lipídico dos ratos tratados com as amêndoas da noz pecã à 6% não apresentou dados confiáveis. Assim, pode-se afirmar que as amêndoas da espécie apresentam benefícios ao serem inseridas na dieta, contribuindo para o binônimo dieta/saúde.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }