@MASTERSTHESIS{ 2018:1845752648, title = {Função do assoalho pélvico e sintomas uroginecológicos em mulheres com e sem fibromialgia}, year = {2018}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1428", abstract = "Objetivo: Investigar a função dos Músculos do Assoalho Pélvico (MAP) e a frequência de sinais e sintomas uroginecológicos em mulheres com e sem diagnóstico de FM, comparando-as. Material e Métodos: Estudo transversal, composto por mulheres com e sem diagnóstico de Fibromialgia (FM), divididas em Grupo com FM (G_FM) e Grupo Controle (G_C). Foram aplicados questionários traduzidos e validados para avaliação dos sintomas urinários, vaginais, sexuais e qualidade de vida: International Consultation on Incontinence Questionnaire—Urinary Incontinence Short Form (ICIQ-SF), International Consultation on Incontinence Overactive Bladder Questionnaire (ICIQ-OAB), International Consultation on Incontinence Questionnaire— Vaginal Symptoms (ICIQ-VS), Female Sexual Function Index (FSFI), King’s Health Questionnaire (KHQ) e Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ); realizado exame físico, com avaliação da função dos Músculos do Assoalho Pélvico (MAP) por meio de palpação digital vaginal e eletromiografia (EMG) dos MAP e acessórios (abdominais, glúteos, adutores), e algometria para investigação do índice de dor generalizada, assim como a escala de severidade dos sintomas para as mulheres com FM, seguindo as recomendações do American College of Rheumatology (ACR), em 2010. Análise dos dados foi realizada utilizando os softwares BioEstat 5.3 e Gpower 3.1, com nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95%. Utilizou-se, para comparação de dados teste t de Student e Mann-Whitney, Correlação de Spearman e Regressão Logística foram usados para estabelecer correlações entre as variáveis. Resultados: Foram avaliadas 84 mulheres, excluídas 6 e incluídas 39 no G_FM e 39 no G_C. Os grupos diferiram-se entre si quanto a escolaridade (G_FM: 56,4%, G_C: 30,8%, p<0,01) e terapia de reposição hormonal (G_FM:10,3%, G_C: 23,1%, p<0,001). Ao comparar os grupos, observou-se que o G_FM apresentou maior comprometimento da função sexual (FSFI) (G_FM: 7,2 (2-31,6), G_C: 21,6 (2-36), p<0,001), maior frequência de Tender points (TP) (G_FM: 25,6%, G_C: 2,6%, p=0,03) durante a palpação digital vaginal e menor utilização de músculos abdominais (G_FM: 59,69 ±63,24, G_C: 127,89 ±228,83, p=0,01), durante investigação da atividade eletromiográfica dos MAP concomitante aos seus acessórios. A escala de dor relatada nos TP dos MAP das mulheres do G_FM apresentou correlação com o escore total do IFSF (r=-0,327, p=0,041), mas não foram encontradas correlações entre o índice de dor generalizada, escala de severidade dos sintomas com a presença de TP nos MAP, nesse mesmo grupo. Apesar de não haver sido encontrado diferença na freqüência de incontinência urinária (G:_FM; 59%, G_C: 64,1%, p=0,34), as mulheres do G_FM apresentaram maior impacto da IU nos domínios “qualidade de vida” (G_FM: 5 (3-8), G_C: 4 (2-7), p=0,01) e “sono/energia” do KHQ (G_FM: 5 (2-8), G_C: 2 (2-8), p<0,01). O escore de sintomas vaginais (ESV) do ICIQ-VS se correlacionou positivamente com o escore total do KHQ (r=0,386, p=0,015), somente no G_FM. Conclusão: As mulheres com fibromialgia apresentaram maior frequência de TP nos MAP, menor utilização de abdominais durante a contração dos MAP, maior comprometimento da função sexual e maior impacto da incontinência urinária na qualidade de vida e no sono/energia, apesar de não ter sido encontrada diferença na frequência de sintomas urinários.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação} }