@MASTERSTHESIS{ 2019:571646076, title = {Claudicação intermitente em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2: avaliação e sua relação com composição corporal, sexo e risco de pé diabético}, year = {2019}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1464", abstract = "O Diabetes Mellitus (DM) se caracteriza por ser uma doença crônica não transmissível, e representa uma importante causa de morbimortalidade no mundo. Aterosclerose é um dos processos de obstrução periférica mais encontrados em indivíduo com DM, causa diminuição gradual do fluxo sanguíneo para as extremidades e sistemicamente, tem como consequência vascular a doença arterial obstrutiva periférica (DAOP). Um dos principais sintomas que pode ser encontrado nesses indivíduos é a claudicação intermitente (CI). Indivíduos com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) apresentam um alto risco de desenvolver o Pé Diabético, pela perda de sensibilidade e alterações vasculares. Dessa forma, o desenvolvimento do presente estudo buscou estudar a CI em indivíduos diabéticos e apresentar métodos de fácil acesso para identificação de indivíduos claudicantes. Os objetivos foram avaliar a CI em indivíduos com DM2 e sua relação com a composição corporal, o sexo e o risco de desenvolver o Pé Diabético. Para a avaliação foi utilizado um questionário de caracterização do sujeito com dados socioeconômicos, nível de atividade física (IPAQ), identificação da pressão arterial (PA) e composição corporal (balança de bioimpedância); avaliação do risco de desenvolver o Pé Diabético (aplicativo “Cuidando do Pé”) e testes específicos para identificar a CI com o índice tornozelo-braquial (ITB), ‘Questionário de Claudicação de Edimburgo’ (QCE) e teste de caminhada de seis minutos (TC6). Os principais achados apontam maioria da amostra sexo feminino, nível de escolaridade baixo, uso de antidiabético oral, hipertensos, média de idade de 61,6 ± 10,2 anos e tempo de diagnóstico 11,3 ± 8,2 anos. Apresentou risco alto em desenvolver o Pé Diabético; em relação à classificação do ITB em torno de 26% apresentou alguma alteração; no QCE, 27,3% classificados como claudicantes, maioria com sugestão de grau 1 e típica. De acordo com TC6, a amostra estudada caminhou próximo do valor previsto; 30,6% relataram sintomas de CI, sendo ‘queimação’ o mais prevalente. Na comparação dos dados, observou-se que os homens apresentam maiores valores de ITB e TC6 quando comparados às mulheres (p<0,05); já o IMC e o IGC foram o inverso (p<0,05). Ao comparar os sintomas do TC6, quem apresentou sintomas caminhou menos (407,4m vs 436,7m; p=0,005) e, apresentou IMC (32,6 vs 30,6; p=0,023) e IGC (39,2 vs 33,7; p=0,003) mais elevado. Na comparação entre as classificações do ITB com TC6, observou-se que as pessoas com escore ‘normal’ percorreram maior distância quando comparado ao escore de ‘DAOP’ (p<0,05). Observou-se correlação negativa entre QCE e TC6, sendo que quanto menor a metragem no teste, maiores as pontuações no QCE, mostrando que as pessoas com DM2 e claudicantes caminharam menos. Os métodos utilizados para avaliar a CI na amostra estudada, foram similares na identificação de algum sintoma de claudicação ou alteração, porém sugere-se o uso associado das ferramentas para melhor compreensão das alterações vasculares na população de DM2.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação} }