@MASTERSTHESIS{ 2020:563051650, title = {“Não adianta pedido de perdão, não adianta nada! Ele vai continuar batendo! Porque é da índole dele. Se ele bate uma vez ele vai bater mais. até matar!”: Vivência dos enfermeiros na violência contra a mulher”}, year = {2020}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1557", abstract = "Dada a magnitude da violência contra a mulher e de suas inúmeras repercussões para saúde das mulheres e seus familiares é essencial que os enfermeiros compreendam toda a dinâmica da violência, de modo a cumprir com eficiência o atendimento aos casos, qualificando o atendimento e auxiliando na redução da invisibilidade do fenômeno. Este estudo tem como objetivo compreender como os enfermeiros identificam a violência contra a mulher na Atenção Primária à Saúde (APS) e descrever a assistência de enfermagem prestada às mulheres que sofrem violência. A presente investigação tratou-se de um estudo descritivo, do tipo exploratório e de caráter qualitativo. A coleta de dados foi realizada entre agosto de 2018 a fevereiro de 2019, com dez enfermeiros que atuam na APS de um município do sul de Minas Gerais, por meio de entrevista semiestruturada realizada pela pesquisadora. Para análise dos dados utilizou-se a análise de conteúdo. Foram identificadas três categorias, a primeira: Percepção do enfermeiro sobre a violência contra a mulher, com uma subcategoria Reconhecimento, situação familiar e uso de substâncias. A segunda categoria: Assistência de enfermagem às mulheres que sofrem violência: do real ao ideal, com três subcategorias: Silêncio da vítima; Acolhimento e Encaminhamento; e, Papel do Agente Comunitário de Saúde. E a terceira categoria: Capacitação, com duas subcategorias Capacitação para mulheres; e, Capacitação profissional para o reconhecimento da violência. A Percepção do enfermeiro sobre a violência contra a mulher, ocorre pelo Reconhecimento dessa violência, a situação familiar da vítima e o uso de substâncias pelo agressor. A assistência de enfermagem inicia pelo Acolhimento, porém, termina com o Encaminhamento da vítima. Os enfermeiros vivenciam o Silêncio da Vítima, e atestam que o Agente Comunitário é fundamental no acompanhamento e mesmo, na suposição da violência. A vivência do enfermeiro na violência revela uma necessidade de Capacitação, para as mulheres vítimas e para o profissional para o reconhecimento dessa violência. A violência contra a mulher permanece dentro de um cenário invisível, oculto da sociedade e da assistência. Mesmo com tantos avanços tecnológicos, ainda não é possível assistir de maneira qualificada à mulher que procura atendimento na APS. Essa constatação nos remete à reflexão de que ainda existe um caminho muito longo para que a mulher vítima de violência possa receber um atendimento efetivo nas Redes de Atenção.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Escola de Enfermagem} }