@MASTERSTHESIS{ 2020:1509561021, title = {Transtorno do estresse pós-traumático durante a gestação induz ao comportamento tipo-ansioso e desregulação do eixo hipotálamo pituitária-adrenal na prole}, year = {2020}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1563", abstract = "Eventos estressantes no período perinatal podem alterar a estrutura e a função cerebral dos filhotes levando a mudanças comportamentais permanentes ao longo da vida. Desse modo, nosso trabalho tem como objetivo avaliar a influência do estresse pós-traumático durante a gestação sobre as respostas comportamentais na mãe e na prole. As ratas gestantes, no 10º dia de gestação, foram divididas em 2 grupos (n = 10 por grupo): não choque e choque. Elas foram expostas ou não a choques inescapáveis nas patas (2 s, 0,8 mA) e isoladas em caixas individuais. Um dia após o nascimento (DPN1), os filhotes foram padronizados em 4 machos e 4 fêmeas e as ratas lactantes foram reexpostas a caixa de choque para avaliar o tempo (s) de congelamento. O comportamento materno foi avaliado no 2º ao 8º dia de lactação nas ratas, o teste de campo aberto foi realizado no 4° dia e o de reconhecimento de objetos no 5º de lactação. A prole foi avaliada na infância nos seguintes testes (n = 10 por grupo): quantificação da vocalização ultrassônica (DPN5) e teste de comportamento de retorno a maravalha da mãe (DPN13). Durante o período de adolescência (DPN 28-32) foram realizados os testes comportamentais de campo aberto, labirinto em cruz elevado, comportamento de brincar e teste da placa de furos. As análises estatísticas foram feitas utilizando-se o software GraphPad versão 7.0, teste t de Student ou two way Anova seguido pelo pós teste de Bonferroni. Todos os procedimentos experimentais foram aprovados pela comissão de ética em experimentação animal da Unifal-MG, protocolo n° 50/2018. O grupo de mães choque, apresentaram um aumento no tempo de congelamento ao serem reexpostas a caixa de choque, redução do comportamento materno, redução do índice de reconhecimento de objetos a curto prazo e longo prazo, além de apresentarem um nível aumentado de corticosterona plasmática após a exposição e reexposição ao choque quando comparadas ao grupo de mães não choque. Na infância, os filhotes de mães submetidas ao choque, apresentaram aumento no número de vocalizações ultrassônicas, latência para atingir a maravalha da mãe e redução do tempo de permanência na maravalha da mãe quando comparados a filhotes de mães não choque. Já na adolescência, houve redução no tempo total de comportamento de brincar e um aumento no número de imersões com a cabeça no teste de placa com furos, redução no tempo de permanência nos braços abertos e aumento de mergulhos com a cabeça no teste de labirinto em cruz elevado, além do aumento de expressão de GR no hipocampo e um aumento da corticosterona plasmática após dosagem em nível basal e após o teste de labirinto em cruz elevado. Assim, podemos concluir que o TEPT, além de afetar negativamente a mãe, proporciona uma programação fetal induzindo ao comportamento tipo ansioso na prole.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências Aplicada à Saúde}, note = {Instituto de Ciências Biomédicas} }