@MASTERSTHESIS{ 2020:1080086495, title = {Avaliação da ansiedade e da autoestima em renais crônicos submetidos ao tratamento hemodialítico}, year = {2020}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1569", abstract = "A insuficiência renal crônica é uma das principais doenças crônicas, considerada um problema de saúde pública mundial. Os renais crônicos que realizam o tratamento hemodialítico vivem um processo de longa duração, que pode provocar complicações, limitações e mudanças em seu cotidiano, ocasionando mudanças psíquicas como a ansiedade e alterações na autoestima. Assim, o objetivo deste estudo é avaliar a ansiedade e a autoestima em renais crônicos submetidos ao tratamento hemodialítico em um serviço de terapia renal substitutiva de um hospital geral de um município do Sul de Minas Gerais. Trata-se de um estudo descritivoanalítico, transversal, quantitativo, com 108 renais crônicos submetidos a tratamento hemodialítico. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa e a coleta de dados ocorreu, por meio de entrevista, no período de novembro a dezembro de 2018, com os instrumentos: questionário com dados socioeconômicos, hábitos de vida e de doença crônica, sobre a doença e o tratamento e eventos marcantes na vida, Escala de Ansiedade e Depressão (subescala de ansiedade) e Escala de Autoestima de Rosenberg. Para a análise de dados, foram utilizados: estatística descritiva, Coeficiente Alfa de Cronbach, testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher com nível de significância de 5%. Foi estimado o odds ratio e a regressão logística. Como resultados, encontrou-se a mesma proporção do sexo masculino e feminino, com faixa etária acima de 59 anos, casados(as) ou com companheiros(as), católicos(as), com até 2 filhos, com renda familiar mensal de 1.001 a 2.500 reais. Além disso, o tempo de diagnóstico de insuficiência renal crônica foi de até dois anos; a maioria possuía hipertensão arterial sistêmica como etiologia(causa), e até dois anos de tratamento hemodialítico. A maioria dos pacientes foram classificados sem ansiedade, destacando- se um pequeno percentual de pessoas com ansiedade. Constatou-se que as variáveis tempo de tratamento hemodialítico, eventos marcantes na vida, renda familiar mensal e tipo de acesso para a realização de hemodiálise apresentaram associação estatística com a medida da ansiedade. A maior parte dos entrevistados possuía autoestima média. Entretanto, um percentual relevante desses pacientes foi classificado como autoestima alta e um pequeno percentual com autoestima baixa. As variáveis renda familiar mensal e tempo de tratamento em hemodiálise apresentaram associação estatística com a medida da autoestima. As variáveis ansiedade e autoestima apresentaram associação estatística, em que os renais crônicos submetidos ao tratamento hemodialítico com ansiedade tiveram mais chances de apresentar autoestima média/baixa. Espera-se que os profissionais da enfermagem e toda equipe multiprofissional possa se sensibilizar para prestar um atendimento integral ao renal crônico visando à maior interação profissional/cliente, assim como, aperfeiçoar a qualidade da relação profissional/cliente/família/instituição, para alcançar melhor enfrentamento da doença e do tratamento. Este estudo pode colaborar para o desenvolvimento de estratégias que visem à humanização e à integralidade da assistência prestada, com o objetivo de minimizar a ansiedade e aumentar a autoestima dos renais crônicos durante o tratamento hemodialítico.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Escola de Enfermagem} }