@PHDTHESIS{ 2020:297611019, title = {Biologia molecular da morfogênese diferencial inicial do cérebro em castas de abelhas Apis mellifera}, year = {2020}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1584", abstract = "O desenvolvimento do cérebro é influenciado por fatores genéticos e ambientais. As larvas de rainhas de abelhas Apis mellifera que são alimentadas com grandes quantidades de geleia real, experimentam maior e mais rápido desenvolvimento do cérebro do que as operárias. A hipótese do cérebro social propõe que, evolutivamente, as diferenças de castas nas abelhas foram promovidas por trade-offs morfofisiológicos do desenvolvimento em que a casta especializada na reprodução investe no desenvolvimento dos ovários, enquanto que as operárias, não reprodutivas, investem no desenvolvimento do cérebro, o que foi confirmado em A. mellifera. Desde o ponto de vista genômico, as espécies de abelhas mais sociais deveriam possuir uma proporção maior de genes neurogênicos, comparada à encontrada no Homo sapiens, com espécies solitárias com proporções menores. O difenismo cerebral de A. mellifera fica evidente do ponto de vista morfológico a partir do 4º estágio larval, porém, molecularmente, a diferença já está presente no 3º estágio larval (L3). Utilizando seqüenciamento de nova geração (RNA-Seq) identificamos 60 genes diferencialmente expressos (GDEs) nos cérebros de L3, que devem incluir genes primordiais para o desenvolvimento cerebral casta-específico. O presente trabalho objetivou determinar os alcances da participação destes genes na morfogênese diferencial inicial do cérebro entre as castas e testar a hipótese do cérebro social entre 11 espécies de abelhas. As análises comparativas de genes neurogênicos entre estas abelhas (incluindo A. mellifera), Drosophila e Homo sapiens não refletiram uma associação entre proporção destes genes e o nível de socialidade em insetos. Em busca dos determinantes moleculares da morfogênese cerebral diferencial, validamos a expressão de nove GDEs (amd, amci, forked, hex70b, hex70c, hex110, mas, nt-1 e takeout) durante o período larval de ambas castas. Para determinar a eventual participação de miRNAs (miRNAs miR-317, miR-34 e miR-210) na regulação da expressão desses genes usamos ferramentas in silico e ensaios de luciferase. Todos os GDEs estudados respondem a pelo menos um dos miRNAs, exceto amd. Ademais, imunolocalizamos o produto proteico do gene hex110 e observamos que apresenta localização nuclear. Estes resultados mostram que o estabelecimento do dimorfismo cerebral se inicia em L3, momento em que a alimentação das larvas se torna casta-específica, mediante a expressão gênica diferencial regulada pelos miRNAs miR-317, miR-34 e miR-210.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências Aplicada à Saúde}, note = {Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação} }