@MASTERSTHESIS{ 2020:372553861, title = {Assistência no pré-natal pelo enfermeiro na atenção primária à saúde: visão da usuária}, year = {2020}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1601", abstract = "O estudo objetiva avaliar a assistência prestada na consulta pré-natal pelo enfermeiro na atenção primária à saúde na visão da usuária, em um município localizado no sul do Estado de Minas Gerais. Foi conduzida pesquisa de delineamento não experimental, do tipo descritiva, de abordagem quantitativa, com elaboração de instrumento de coleta de dados pelos pesquisadores, validado conforme a Técnica Delphi, e realizado teste-piloto. População composta por 80 gestantes que realizaram o pré-natal nas unidades de atenção primária à saúde, chamadas para uma atividade educativa, orientadas em relação ao estudo e convidadas a participar. A análise dos dados foi realizada de forma descritiva e inferencial, utilizando-se o software R versão 3.6.3, os testes Qui-Quadrado, Teste G e Exato de Fisher considerado o nível de significância de 5%. Como resultados foi possível observar que a maior parte das gestantes estava na faixa etária entre 18 a 25 anos, brancas, casadas ou em uma união estável, ensino médio completo, do lar, renda familiar mensal entre 999,00 e 1.996,00 reais e católicas. Referente ao histórico gestacional, a maior parte estava na segunda ou terceira gestação, sem abortos anteriores, com parto anterior cesariano, negaram intercorrências nas gestações anteriores e antecedentes pessoais, afirmaram possuir antecedentes familiares. Com relação à assistência recebida, observou-se que as gestantes apresentaram predominantemente índice de massa corporal adequado e sobrepeso, gestação única, início do pré-natal até 12 semanas, realização de uma a três consultas pré-natal com, pelo menos, uma consulta com o enfermeiro. Apresentavam anotações na caderneta de pré-natal referentes à altura uterina, pressão arterial, batimentos cardiofetais, exames laboratoriais, ultrassonografia e orientação sobre vacinação. Informaram deficiência em relação ao exame clínico das mamas e realização de testes rápidos. Referente à prescrição de ácido fólico e sulfato ferroso, a maior parte informou estar em uso, porém sem anotação. Quanto às queixas na gestação atual, todas informaram sentir pelo menos uma queixa, sendo as mais citadas lombalgia, dor na barriga e dor nas pernas. Quando questionadas sobre a opinião na assistência prestada pelo enfermeiro, todas afirmaram como facilitadores: acolhimento na unidade, sentiu-se bem na consulta e uso de linguagem esclarecedora; a maioria apontou como barreiras: recebimento de atividade educativa e visita domiciliar. Nos testes inferenciais, observou-se significância entre: intercorrências nas gestações anteriores com número de abortos, índice de massa corporal com inchaço nos pés, manchas na pele e náuseas com antecedentes pessoais; dor nas costas e nas pernas, vômitos, manchas na pele e náuseas com idade gestacional; sangramento na gengiva com faixa etária; situação de trabalho com fraqueza; fraqueza e vômito com exames laboratoriais; queixas emocionais com uso de sulfato ferroso. Embora na visão das gestantes a assistência realizada pelo enfermeiro tenha sido avaliada como facilitadora em vários aspectos, observa-se deficiência no atendimento de ações indispensáveis durante o pré-natal como realização de exame físico completo, testes rápidos, atividades educativas e visita domiciliar. Espera-se que as ações evidenciadas neste estudo contribuam na prática dos profissionais de saúde e de gestores, estimulando um processo reflexivo frente ao cuidado humanizado no pré-natal, buscando atender às reais necessidades das usuárias.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Escola de Enfermagem} }