@MASTERSTHESIS{ 2014:1288782126, title = {Efeitos morfológicos e de lipoperoxidação da restrição alimentar aguda durante a gestação de camundongos}, year = {2014}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1616", abstract = "A restrição alimentar (RA) da fêmea prenhe exige que medidas alternativas sejam tomadas para manutenção do concepto por meio do metabolismo das células trofoblásticas durante a gestação inicial ou mesmo na placenta madura. Dentro deste contexto, foram analisados os efeitos da RA aguda na região de interface materno-fetal a partir de avaliações morfológicas, citoquímicas, imunocitoquímicas e da lipoperoxidação, bem como seus efeitos nos fetos e neonatos. Com este intuito, camundongos Swiss virgens foram colocadas para acasalamento com machos adultos da mesma linhagem e a manhã de observação do tampão vaginal foi considerada como primeiro dia de gestação (ddg). As fêmeas prenhes foram organizadas em 5 grupos experimentais, Grupo I: RA do 7º ao 8º ddg seguida de eutanásia; Grupo II: RA do 14º ao 15º ddg seguida de eutanásia; Grupo III: RA do 14º ao 15º ddg seguida por realimentação até o 18º ddg e eutanásia; Grupo IV: RA do 7º ao 8º ddg seguida por realimentação e avaliação da prole. Grupo V: RA do 14º ao 15º ddg seguida por realimentação e avaliação da prole. Nos grupos I, II e III os ovários, úteros, sítios de desenvolvimento embrionário (SDE) e fetais (SDF), assim como as placentas e os fetos foram avaliados no momento da coleta e processados para inclusão em parafina sendo destinados para coloração com HE, reação com PAS, citoquímica com lectina DBA e imunocitoquímica para caspase-3. Alguns SDE e SDF foram destinados à avaliação da lipoperoxidação e da massa proteica. Os grupos IV e V foram destinados para exame físico da prole por quantificação dos neonatos, medida do comprimento cabeça-nádegas e verificação da massa corpórea. De acordo com os resultados, a RA aguda, apesar de não causar alterações morfológicas significativas no grupo I, promoveu aumento na quantidade de células uNK, apoptose nas células embrionárias, trofoblásticas e deciduais, redução das reservas de glicogênio e aumento da massa proteica do SDE e da peroxidação lipídica no SDE e no fígado materno. No grupo II, a RA resultou em formação de edema na região do espongiotrofoblasto, crescimento deficitário da camada do labirintotrofoblasto, redução da reserva de glicogênio, aumento de apoptose nas células de glicogênio, morte e degeneração celular na placenta, incremento da atividade fagocitária das células trofoblásticas gigantes (CTGs), aumento do turnover tecidual, diminuição da diferenciação de células uNK3 para uNK4 e aumento da peroxidação lipídica placentária. A análise do grupo III evidenciou que a realimentação pode reverter algumas alterações evidenciadas, mas ainda foi notado um aumento de apoptose nas células placentárias e presença de corpos residuais nas CTGs. Apesar de todas as alterações acarretadas pela RA, com o restabelecimento da alimentação, o número da prole dos grupos IV e V não apresentou redução, embora os neonatos do grupo IV tenham apresentado restrição do crescimento intrauterino (IUGR). Os resultados deste trabalho indicam que a RA aguda desencadeia uma série de alterações no metabolismo gestacional objetivando suprir a carência alimentar materna através de vias alternativas de captação de energia na tentativa de manter a integridade do concepto e que os danos causados pela RA durante a gestação podem ser minimizados com a disposição livre de alimentos, mas ainda assim estarem associados à ocorrência de IUGR.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências Aplicada à Saúde}, note = {Instituto de Ciências Biomédicas} }