@MASTERSTHESIS{ 2020:742825534, title = {Degradação oxidativa da fluoxetina utilizando rejeitos de mineração como catalisadores}, year = {2020}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1635", abstract = "A fluoxetina (FLX) é um dos antidepressivos mais prescritos no mundo, e pode ser encontrada indevidamente nas águas, podendo afetar de maneira nociva os organismos. Uma das formas de reduzir a presença desse contaminante orgânico é com o uso de Processos Oxidativos Avançados, visto que os tratamentos de águas residuárias convencionais não conseguem eliminar esse tipo de micropoluente. Também há uma preocupação crescente no reaproveitamento de resíduos industriais, visando diminuir o impacto ambiental destes. Os rejeitos de mineração de ferro (nomeados por resíduos) possuem propriedades adequadas para serem utilizados como catalisadores na oxidação de fármacos e outros poluentes orgânicos, a partir do processo Fenton, com peróxido de hidrogênio, um oxidante que pode gerar radicais hidroxila e água como subprodutos. Outro poluente encontrado nas águas são as garrafas PET, mas esse resíduo em pó pode ser utilizado como suporte junto aos resíduos de mineração, com resultados semelhantes ou até superiores na degradação de compostos orgânicos. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi estudar a degradação da fluoxetina por processo Fenton e tipo-Fenton heterogêneo, utilizando resíduos de mineração (contendo ferro e sílica), além da associação com o resíduo do polímero PET (mistura dos dois resíduos), comparando-se com sais de ferro II e III comerciais (processo homogêneo, mais rápido, porém de maior custo). Os sólidos da mineração foram caracterizados através de espectroscopia no FTIR, adsorção e dessorção de gás nitrogênio, TG-DTA-DSC, DRX e MEV. As análises da concentração de FLX foram determinadas por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC). A maior degradação da FLX foi obtida com o resíduo de mineração associado ao PET (menor teor de ferro), com resultados de até 81% de degradação, sendo melhor em comparação com as amostras bruta e concentrada, com maiores teores de ferro (degradação máxima de 37%), sugerindo o potencial de aplicação destes resíduos como catalisadores, sendo que possuem menores custos que os catalisadores homogêneos, geram menor quantidade de íons de ferro na solução,  e podem ser facilmente recuperados e reutilizados. Nestas condições, houve adsorção, evitando a formação de subprodutos de degradação podem ser mais tóxicos que o próprio poluente, e degradação, que pode chegar até a mineralizar o poluente. Para encontrar a melhor proporção entre a massa de catalisador e o volume do oxidante, fez-se uso da ferramenta estatística de Delineamento Composto Central Rotacional (DCCR), mostrando que a maior massa de catalisador utilizada do resíduo de mineração com PET (45 mg) e o maior volume de oxidante (490 μL) está mais próximo do ponto de otimização de degradação da FLX com peróxido de hidrogênio.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química}, note = {Instituto de Ciência e Tecnologia} }