@MASTERSTHESIS{ 2014:1355926869, title = {Efeitos da reflexologia podal sobre os pés de portadores de diabetes mellitus tipo 2: um ensaio randomizado}, year = {2014}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/322", abstract = "Os profissionais de saúde, mais especificamente o enfermeiro, desempenham um papel fundamental na implementação de intervenções que visam controlar as alterações plantares decorrentes da diabetes mellitus. Nesse contexto, surge a reflexologia podal, terapia que, por meio da pressão em pontos específicos nos pés, pode atuar no controle ou na prevenção dessas complicações. Logo, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da reflexologia podal sobre os pés de pessoas com diabetes mellitus tipo 2. Trata-se de um ensaio clínico prospectivo, randomizado, controlado e mascarado, com delineamento anteroposterior. A amostra final foi constituída por 45 pessoas com diabetes mellitus tipo 2 há, no mínimo, cinco anos, cadastrados no Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos – HIPERDIA. Por meio da randomização estratificada, após a avaliação inicial, os participantes foram divididos em dois grupos: Grupo Tratado (n = 21), que recebeu orientações de autocuidado com os pés e foi submetido a 12 sessões de reflexologia; e, Grupo Controle (n = 24), que recebeu apenas orientações de autocuidado com os pés. Todos os participantes foram avaliados por um profissional treinado, em três momentos: inicialmente (antes de qualquer intervenção); após a sexta e décima segunda sessão de reflexologia podal. Nas avaliações, foi verificada a glicemia capilar ao acaso com a utilização de um glicosímetro portátil; a temperatura tissular dos pés com a termografia cutânea; a pressão plantar com a baropodometria e o comprometimento dos pés por meio da uma escala de avaliação. O tratamento estatístico foi realizado por meio dos testes: Qui-quadrado; Exato de Fisher; Mann-Whitney; Wilcoxon; Regressões Logísticas e Log-Lineares. Os resultados não demonstram diferenças significativas entre os grupos com relação à glicemia capilar, à temperatura tissular e à pressão plantar. Entretanto, em algumas variáveis relacionadas à pressão plantar, mais especificamente a pressão média, a pressão máxima, a distribuição do centro de gravidade e do tempo de contato dos pés com o solo, apesar de não terem sido identificadas diferenças significativas entre os grupos, ao final do estudo, os participantes que receberam 12 sessões da terapia testada apresentaram resultados mais próximos da normalidade do que aqueles que integraram o Grupo Controle. Os participantes submetidos à intervenção apresentaram diferenças significativas em alguns indicadores relacionados à pele e aos pelos, quando comparados ao Grupo Controle. Nesse sentido, após seis sessões da reflexologia podal, o Grupo Tratado apresentou melhores escores de crescimento de pelos/pilificação; elasticidade/tugor; hidratação; transpiração; textura e integridade da pele/descamação cutânea. Dessa forma, acredita-se que este estudo tenha contribuído não só para a inserção da reflexologia podal nos cuidados de enfermagem ao portador de diabetes, mas também para o conhecimento acerca da técnica, de seu método de aplicação e da possibilidade de utilização nos mais diferentes serviços de atenção à saúde. Espera-se, ainda, que esta pesquisa, por meio da proposta de instrumentos que possibilitam a análise mais precisa das alterações plantares, tenha colaborado para a melhoria da avaliação dos pés de pessoas com diabetes. Recomenda-se, contudo, a realização de estudos com uma duração maior, em que a aplicação da intervenção seja mais frequente e ocorra em uma amostra maior, o que permitirá a detecção de pequenas diferenças entre os grupos, possibilitando confirmar os efeitos da terapia e certificar a aplicação da reflexologia podal no cuidado com os pés de pessoas com diabetes mellitus tipo 2.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Escola de Enfermagem} }