@MASTERSTHESIS{ 2019:678839515, title = {Efeitos do condicionamento aquático no sistema cardiorrespiratório de pessoas com diabetes Mellitus tipo 2: estudo clínico randomizado, controlado.}, year = {2019}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1641", abstract = "O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de um protocolo de condicionamento aquático no sistema cardiorrespiratório de pessoas com Diabetes Mellitus 2 (DM2). Foi realizado um estudo clinico, randomizado e controlado, aprovado pelo Comitê de Ética da UNIFAL-MG. A amostra foi composta por 52 pessoas com diagnóstico de DM2 há mais de 5 anos, comprovado pelo exame de hemoglobina glicada. Foram randomizados pelo aplicativo Random ORG, em dois grupos, controle (GC n=25), o qual recebeu orientações ao final do estudo sobre DM2, reabilitação cardiorrespiratória, o impacto na condição de saúde e a importância do exercício físico na qualidade de vida, e grupo intervenção (GI n=27), realizaram um protocolo de condicionamento aquático, três vezes na semana, durante cinco semanas, totalizando quinze atendimentos, também recebendo orientações ao final do estudo. Os avaliadores foram cegados em relação à alocação dessas pessoas. A avaliação constou de anamnese, exame físico (pressão arterial sistólica, diastólica e antropometria), força muscular respiratória (pressões inspiratórias e expiratórias máximas, PImax e PEmax pelo manovacuômetro), pico de fluxo expiratório (PFE pelo PeakFlow) e capacidade funcional ao exercício (teste de caminhada de seis minutos - TC6). Ambos os grupos foram avaliados em três momentos: inicial; após cinco semanas de condicionamento aquático, (avaliação final) e após quinze dias da avaliação final (follow-up). Foi realizada análise estatística pelos testes Qui-quadrado de Pearson, Kruskal-Wallis, Anova seguido de Bonferroni, Friedman seguido de Wilcoxon e Mann- Whitney. Os resultados mostram que em relação à PAS, inicial, final e follow-up respectivamente observou-se, diferença significativa na comparação intragrupo do GI (p=0,004), entre os momentos de avaliação inicial com final (145,68±22,19; 139,72±23,71) e inicial com follow-up (145,68±22,19; 137,12±21,86). Em relação à PAD, diferença significativa na comparação intra grupo do GI (p=0,001), entre os momentos de avaliação inicial com final (85,52±9,93; 79,32±10,90) e inicial com followup (85,52±9,93; 77,00±11,64). Na comparação intragrupo do GC e intergrupos, em relação à PA, o resultado foi não significante. Houve significância estatística da PImax do GC na comparação intra grupo (p=0,004), entre os momentos de avaliação inicial com final (81,20±32,34; 71,20±29,05), inicial com follow-up (83,40±32,36; 71,20±29,05) e inicial com valor previsto (87,25±14,39; 71,20±29,05). Na comparação intragrupo da PImax do GI não houve significância estatística, mostrando que o condicionamento aquático não proporcionou alteração na PImax. Também não houve significância na comparação intergrupos. Na PEmax não houve significância estatística na comparação intra e intergrupos, ambos os grupos ultrapassaram o valor previsto já na avaliação inicial. No PFE o GC apresentou significância estatística na comparação intragrupo (p=0,000), entre os momentos de avaliação inicial com final (387,20±122,39; 359,20±111,53), inicial com follow-up (391,20±60,94; 359,20±111,53) e valor previsto com todos os momentos, sendo inferior em todas avaliações. O GI apresentou significância estatística na comparação intragrupo (p=0,008), entre todos os momentos de avaliação com o valor previsto, o GI não atingiu seu valor de referência mesmo após o condicionamento aquático. Na comparação intergrupos, não houve significância estatística. Em relação ao TC6, na comparação intragrupo, o GC apresentou significância estatística (p=0,000), entres os momentos de avaliação inicial com final, porém mostrando o descondicionamento desse grupo durante todos os momentos de avaliação, não atingindo o seu valor previsto. O GI apresentou média inicial de 430,44±94,52, final de 453,00±80,83, follow-up de 446, 47±84,52 e valor previsto de 459,85±59,41, sendo estatisticamente significante na comparação intragrupo, (p=0,000), com diferença entre os momento de avaliação inicial com final, mostrando melhora da capacidade funcional após o condicionamento aquático. Pode-se concluir que o condicionamento aquático com a prática de exercícios aeróbio, resistência e de força, proporcionou benefícios como melhora do condicionamento cardiorrespiratório, diminuição da pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica e melhora da capacidade funcional ao exercício em pessoas com DM2.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Instituto de Ciências da Motricidade} }