@MASTERSTHESIS{ 2020:560139166, title = {Efeito do quefir sobre os sistemas cardiovascular e renal em camundongos submetidos ao modelo de estresse crônico}, year = {2020}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1643", abstract = "O estresse crônico afeta milhares de pessoas no mundo e traz consigo alterações que podem desencadear uma série de doenças, diminuindo a qualidade de vida. Em situações de estresse ocorre a ativação direta do eixo hipotálamo-hipófise, que libera os glicocorticoides, responsável pelo aumento de estresse oxidativo e desenvolvimento de doenças crônicas. Por outro lado, vários estudos têm demonstrado o quefir como um produto promissor na prevenção de danos oxidativos e redução da ansiedade. O objetivo desse trabalho foi avaliar os danos oxidativos causados pelo estresse crônico imprevisível e verificar se o tratamento com quefir iria prevenir os mesmos. Para isso, camundongos Swiss foram divididos em 4 grupos (controle leite, controle quefir, estresse leite e estresse quefir). Os animais dos grupos estresse, foram submetidos a indução de estresse crônico imprevisível por 20 dias. Tanto animais controle quanto estresse foram tratados com quefir por 30 dias (10 antes do início da indução do estresse e durante o protocolo de indução). O peso dos animais foi monitorado durante todo o protocolo. Ao final do protocolo experimental, foram realizado o teste comportamental de labirinto em cruz elevado. Após a eutanásia dos animais, o sangue, o coração e os rins foram coletados para as seguintes analises bioquímicas: níveis de corticosterona, avaliação da função renal, níveis renais e cardíacos de estresse oxidativo (atividade de superóxido dismutase (SOD), catalase e níveis de glutationa (GSH), determinação de peroxidação lipídica (TBARS) e imunoistoquímica para 3-nitrotirosina e determinação de metaloproteinase-2 (MMP-2) por zimografia e imunoistoquímica). Os procedimentos foram aprovados pelo CEUA/UNIFAL (61/2018). Análise estatística: ANOVA two way, seguido por teste post-hoc Sidak’s (p<0.05). Observou-se alteração do peso corporal dos animais submetidos ao estresse (p<0.05) com 10 dias de protocolo, porém não houve diferenças significativas com 20 dias de protocolo (p>0.05). Além disso, houveram alterações nos testes comportamentais no sentido de um aumento do comportamento do tipo ansioso, bem como dos níveis de corticosterona (p<0.05) nos animais submetidos ao estresse crônico e o quefir foi capaz de atenuar esse comportamento (p<0.05). Não foram observadas diferenças significativas na avaliação renal entre os grupos (p>0.05). Porém o quefir por si só levou a uma diminuição significativa dos níveis de creatinina (p<0.05). Além disso, não foram observadas alterações nos níveis renais e cardíacos de GSH e TBARS, nem na atividade de SOD e CAT (p>0.05). No entanto, houve aumento da atividade das enzimas SOD e CAT nos animais que consumiram quefir e foram submetidos ao estresse em ambos os tecidos (p<0.05). Não foram observadas alterações nos níveis de 3 nitrotirosina e MMP-2, no tecido cardíaco (p>0.05). Já no tecido renal foi demonstrado um aumento nos níveis de 3-nitrotirosina e MMP-2 nos animais que foram submetidos ao estresse em relação aos grupos controles (p<0.05) e o tratamento com o quefir foi capaz de reverter apenas os níveis de MMP-2 (p<0.05). Portanto, nosso estudo sugere que o quefir tem propriedades ansiolíticas capazes de reverter os efeitos do estresse crônico imprevisível, além de atuar em enzimas antioxidantes regulando seus níveis ou diminuindo a produção de radicais livres.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }