@MASTERSTHESIS{ 2020:1470937210, title = {Impactos da estrutura demográfica nas emissões de CO2 associadas ao consumo de energia no Brasil (2002-2016)}, year = {2020}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1647", abstract = "As mudanças na estrutura demográfica e seus efeitos sobre a economia despertaram interesse da comunidade científica e da sociedade nos últimos anos. A discussão se dá sob a perspectiva de que as mudanças demográficas devem impactar o crescimento econômico, o mercado de trabalho, os sistemas de saúde e previdenciário, além de influenciar o consumo, sobretudo, o consumo de energia. Estas transformações, na estrutura etária da população, estão ocorrendo em diferentes partes do mundo e seus impactos sobre o consumo de energia e emissões de poluentes têm sido debatidos entre pesquisadores. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo analisar os impactos da estrutura demográfica nas emissões de dióxido de carbono (CO2), associados ao consumo de energia no Brasil, através de um painel de dados com as 27 unidades federativas, entre os anos de 2002-2016. Para tanto, foi utilizado um modelo de regressão em dois estágios que permitiu que o efeito total da estrutura etária nas emissões fosse dividido em efeito direto e efeito indireto. Esse procedimento possibilitou a aplicação do método Generalized Method of Moments (GMM), o qual foi utilizado para controlar aspectos relacionados à endogeneidade das variáveis do modelo. Os resultados obtidos demonstram que as proxys das variáveis de estoque de capital físico per capita e estoque de capital humano contribuem para o crescimento econômico, por outro lado, a relação entre a proporção da população em idade ativa (PIA) e o crescimento econômico foi negativa. Com relação a função de emissões de dióxido de carbono, a PIA se relaciona negativamente com as emissões, enquanto a relação do crescimento econômico, consumo de energia e desmatamento com as emissões de CO2 foi positiva. Portanto, o efeito direto da população em idade ativa (PIA) nas emissões de CO2 foi negativo, enquanto o efeito indireto depende do nível de renda per capita, uma vez que há evidências da Curva Ambiental de Kuznets (CAK) para emissões para a amostra analisada. Para o atual estágio de crescimento econômico, o efeito total está associado positivamente com a PIA, uma vez que as emissões relacionadas à PIA se apresentam como uma curva crescente e monotônica com o crescimento da renda per capita.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Economia}, note = {Instituto de Ciências Sociais Aplicadas} }