@MASTERSTHESIS{ 2015:653704434, title = {Avaliação do estresse entre os enfermeiros hospitalares de um município do Sul de Minas Gerais}, year = {2015}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/327", abstract = "A enfermagem é uma profissão considerada estressante e desgastante, uma vez que esses profissionais trabalham com pessoas em sofrimento, com a morte no ambiente de trabalho e vivenciam situações de estresse relacionados à sobrecarga de responsabilidade e de complexidade das relações humanas. O objetivo deste estudo é avaliar o estresse entre enfermeiros de instituições hospitalares públicas e privadas de um Município do Sul de Minas Gerais. Trata-se de um estudo descritivo-analítico, transversal e quantitativo, desenvolvido com 100 enfermeiros de quatro hospitais públicos e privados de um município do Sul de Minas Gerais. Para a coleta de dados, realizada em maio de 2014 e após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, utilizou-se um questionário contendo variáveis sociodemográficas, hábitos de vida, formação acadêmica e atuação profissional, e a Escala Bianchi de Estress, validada no Brasil. Os dados foram analisados em programa estatístico, utilizando-se os testes Qui-quadrado de Person ou Exato de Fisher, Alfa de Cronbach e o odds ratio das variáveis independentes com o estresse, além do modelo de regressão logística. Como resultados, observou-se maior frequência de profissionais do sexo feminino; na faixa etária entre 30 a 39 anos; casados(as) ou com companheiro(a); com filhos; renda familiar mensal entre 3.501 a 7.000 reais; católicos; sedentários; não tabagistas; que não consomem bebida alcoólica; que não possuem doença crônica e que não fazem uso contínuo de medicamentos. Com relação aos dados de formação, a maioria possui tempo de graduação entre 4 a 6 anos de formados e pós-graduação Lato Sensu e/ou Stricto Sensu. Referentemente às variáveis de atuação profissional, houve predomínio de enfermeiros com até 3 anos de atuação como enfermeiro hospitalar, com carga horária de 44 horas semanais, que não possuem outro vínculo empregatício, e que exercem a função de assistencial e de supervisão. Encontrou-se um nível de estresse médio entre os enfermeiros estudados, destacando-se um estresse alto em três domínios da escala que se refere “as atividades relacionadas ao funcionamento adequado da unidade”, à “administração de pessoal” e à “coordenação das atividades da unidade”. Apenas a variável “evento marcante na vida” apresentou associação significativa com o estresse (p=0,030). A escala apresentou um valor alto de Alfa de Cronbach, 0,95. Conclui-se que o estresse está presente entre os enfermeiros, principalmente em funções relacionados às atividades administrativas da unidade que expressam o seu funcionamento. Com isso, o enfermeiro gerenciar essas atividades, juntamente com a sua supervisão do cuidado, pode aumentar o risco do estresse ocupacional, caso não ocorra um dimensionamento adequado de responsabilidades entre todos os profissionais de enfermagem da instituição.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Escola de Enfermagem} }