@MASTERSTHESIS{ 2020:737456029, title = {Avaliação da ansiedade e da autoestima em mulheres no período gestacional}, year = {2020}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1689", abstract = "A gestação é um momento de intensas mudanças para a mulher, englobando alterações físicas, psicológicas e hormonais no seu corpo, sendo a gestação um período passível de riscos, podendo promover o desequilíbrio emocional e influenciar diretamente na ansiedade e na autoestima. O estudo teve como objetivo avaliar a ansiedade e a autoestima em mulheres no período gestacional que realizam pré-natal nas Estratégias Saúde da Família urbanas de um município do Sul de Minas Gerais. Trata-se de um estudo descritivo-analítico, transversal e quantitativo realizado com 201 gestantes. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa e a coleta de dados ocorreu no final de 2019 e no início de 2020, por meio de entrevista e de aplicação de um questionário sociodemográfico, dados sobre a gestação e eventos marcantes na vida, da Escala de Ansiedade e Depressão (subescala de ansiedade) e da Escala de Autoestima de Rosenberg. Para a análise de dados, utilizaram-se a estatística descritiva, o Coeficiente Alfa de Cronbach, os testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher, com nível de significância de 5%. Estimou-se o odds ratio e a regressão logística. Como resultados, encontrou-se que houve maior frequência de gestantes na faixa etária de até 25 anos, casadas/com companheiro(a), católicas, com renda familiar mensal entre 1001,00 e 2000,00 reais, e que não consumiam bebida alcoólica, tabaco e drogas ilícitas. As gestantes relataram gravidez não planejada, risco habitual como tipo de pré-natal, o segundo trimestre como idade gestacional, não terem preocupação nem problema com a gravidez, uma boa relação com o pai do recémnascido e que terão ajuda para cuidar do bebê. Encontrou-se que a maioria das gestantes não possuía ansiedade e apresentava autoestima média. As variáveis mudança de humor e influência da mudança física durante a gestação na vida da mulher tiveram associação estatística com a ansiedade. As gestantes que relataram ter mudança de humor possuíam mais chances de apresentar ansiedade. Já aquelas gestantes que não afirmaram que a mudança física teve influência em suas vidas, apresentaram mais chances de ter ansiedade. Nenhuma variável apresentou associação estatística com a autoestima. As variáveis ansiedade e autoestima apresentaram associação estatística, em que as mulheres no período gestacional com ansiedade tiveram mais chances de apresentar autoestima média/baixa. É necessário que o profissional de saúde, principalmente o enfermeiro, perceba, durante o decorrer da gestação, possíveis sinais de surgimento de ansiedade e de alterações na autoestima, a fim de acompanhar e de prevenir futuras complicações decorrentes de tais alterações, resultando em uma gestação saudável para a mulher e no favorecimento do vínculo entre o binômio mãe/filho. Esta pesquisa poderá trazer avanços no conhecimento da área, com elaboração de protocolos, de educações continuadas e de estratégias que visem à integralidade da assistência à mulher, resultando em melhoria da autoestima e da não ocorrência da ansiedade em todo o ciclo gravídico-puerperal.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Escola de Enfermagem} }