@MASTERSTHESIS{ 2020:1324311081, title = {Efeito da Terapia Comunitária Integrativa sobre os sintomas de ansiedade e depressão em adolescentes}, year = {2020}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1693", abstract = "A adolescência é um período de intensas mudanças a nível biológico, psicológico e social, o que torna esta fase mais vulnerável a alterações psicoemocionais, tais como a ansiedade e depressão. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da Terapia Comunitária Integrativa sobre os sintomas de ansiedade e de depressão em adolescentes e avaliar a relação dessas comorbidades com a autolesão não suicida. Trata-se de uma pesquisa quase experimental do tipo pré e pós-teste. Os participantes foram constituídos por 56 adolescentes de 12 a 17 anos matriculados em uma escola pública do sul de Minas Gerais. Os instrumentos para a coleta de dados foram: Caracterização dos participantes, Classificação Econômica, Escala de Comportamento de Autolesão, Children’s Depression Inventory e o Screen for Child Anxiety Related Emotional Disorders. Constatou-se um predomínio dos adolescentes do sexo feminino, solteiros, a média de idade foi 15 anos, 32,1% estavam cursando o primeiro ano do ensino médio, 53,6% classificados economicamente nas classes B2 e C1 e 42,9% moravam com os pais. Grande parte dos adolescentes se autolesionaram (87,5%) no último ano, relataram sentir pouca ou nenhuma dor, 36,7% apresentou ideação suicida e 91,8% não estavam sob efeito de álcool ou outras drogas quando praticaram a autolesão. As idades mais frequentes para o início da autolesão foram 15, 16 e 12 anos, respectivamente. Os tipos de autolesão mais comuns foram: cutucar ferimentos, bater em si mesmo e cortar a pele e entre as razões referidas estão: para aliviar a sensação de vazio ou indiferença, sentimentos ou sensações ruins e controlar uma situação. Dos 56 adolescentes que participaram do estudo, 43(76,8%) apresentaram sintomas ansiosos e 30(53,6%) sintomas depressivos. Evidenciou-se uma correlação entre ansiedade e a depressão, a medida que o escore de ansiedade aumenta o de depressão também se eleva. Os escores de ansiedade e depressão são maiores nos que realizaram autolesão. As meninas tiveram maiores escores de ansiedade, de depressão e taxas superiores de comportamento autolesivo e apresentaram maiores chances para desenvolverem tais comorbidades (ansiedade O.R:9,8, depressão O.R:4,2 e comportamento autolesivo O.R:7,7). Os adolescentes que apresentavam ideação suicida tiveram maiores escores de depressão e frequência superiores para a autolesão, estatisticamente significante. Após a intervenção com a Terapia Comunitária Integrativa houve uma redução estatisticamente significativa dos escores de ansiedade e depressão da amostra geral e acima do ponto de corte. Na avaliação em relação a variável sexo na amostra total, observou-se uma redução significativa no sexo feminino para os escores de ansiedade e depressão, no entanto, para os participantes que apresentaram pontuação acima do ponto de corte foi estatisticamente significante a variável depressão apenas para as meninas. Concluiu-se que a ansiedade, a depressão e a autolesão são problemas relatados pelos adolescentes do estudo e essas comorbidades estão associadas. A Terapia Comunitária Integrativa foi uma intervenção eficaz na diminuição dos escores de depressão e ansiedade, portanto foi uma ferramenta efetiva de apoio e de prevenção do sofrimento psicoemocional, sendo uma estratégia concreta com efeitos benéficos à atuação dos enfermeiros na assistência à saúde mental dos adolescentes no contexto escolar.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Escola de Enfermagem} }