@MASTERSTHESIS{ 2020:370218009, title = {Representações sociais sobre o câncer de próstata segundo homens em atendimento oncológico}, year = {2020}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1696", abstract = "O câncer de próstata é um dos agravos mais incidentes, com altas taxas de morbimortalidade, devido ao diagnóstico tardio e ao tratamento em estágio avançado da doença. A construção histórico cultural dos ideais da masculinidade hegemônica, o estigma da doença e dos exames preventivos e os efeitos adversos do tratamento tem corroborado para esse panorama, o que torna essencial compreender a percepção do homem acerca do câncer de próstata. Estudo com o objetivo de compreender as representações sociais sobre o câncer de próstata, segundo homens em atendimento oncológico. Trata-se de uma pesquisa de campo, com abordagem qualitativa, do tipo Pesquisa de Representação Social, ancorada no referencial teórico-metodológico das Representações Sociais e do Discurso do Sujeito Coletivo, realizada em um ambulatório de alta complexidade oncológica no Sul de Minas Gerais, com 30 homens, com diagnóstico de câncer de próstata em atendimento oncológico. Coleta de dados por meio de entrevistas e de prontuários. Dados quantitativos analisados pela estatística descritiva e os qualitativos pelo Discurso do Sujeito Coletivo. Constatou-se o predomínio de homens com idade entre 70-79 anos (46,67%), cor de pele parda (43,33%), casados (60%), ensino fundamental incompleto (60%), católicos (70%), praticantes (73,33%), residentes na zona urbana (90%), morando com companheira (33,33%), três filhos vivos (23,33%), sem acompanhamento de cuidador (86,67%), aposentados (80%), renda mensal de um a três salários mínimos (83,33%), que negavam etilismo (63,33%) e o hábito de fumar (50%), câncer primário localizado na próstata (96,67%), tempo de diagnóstico há mais de 12 meses (80%), sem metástase (76,67%), extensão local (70%), que se submeteram a radioterapia (86,66%). Construiu-se da análise dos dados o modelo das representações sociais a partir dos significados do câncer de próstata para o sujeito coletivo: Percepções, Sensações, Experiências/ Vivências; Sentimentos; Conhecimentos; Comportamentos, Atitudes e reações e as respectivas ideias centrais e frequência absoluta: “Coisa que não dói” (5), “Nada, Algo normal” (9), “Atrapalhou o sexo” (9), “Isso não tem cura” (4), “Uma doença curável”(8), “Preocupação, medo, aborrecimento e tristeza”(8), “Aprendizado para a vida”(7), “Surpresa e Susto”(6), “Algo ruim, difícil, sério, intenso, perigoso, que acaba com a vida e mata”(11), “Vergonha”(2), “Doencinha que não abalou, foi encarada sem medo”(10). As representações sociais que emergiram sobre o câncer de próstata possibilitaram a compreensão de que se trata de um fenômeno coletivo que influencia na elaboração individual de conceitos, valores, crenças e no comportamento diante ao processo de adoecimento. A linguagem socializada permitiu aos homens atribuírem ao câncer de próstata representações que denotaram experiências difíceis no enfrentamento da doença e do tratamento. Compreender essas representações sociais e se apropriar da identificação das diversas funções emergidas, associadas ao saber científico, podem permitir o desenvolvimento de uma filosofia de cuidado para atender as demandas complexas dos homens direcionadas às ações de educação em saúde e gestão da clínica, numa perspectiva contextualizada e integrada.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Escola de Enfermagem} }