@MASTERSTHESIS{ 2014:643824403, title = {Sistematização da assistência de enfermagem: instrumento para o processo de trabalho do enfermeiro na gerência da assistência}, year = {2014}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/331", abstract = "Este estudo contempla a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) como instrumento assistencial para o processo de trabalho do enfermeiro na gerência da assistência. Tem como objetivo geral analisar o processo de trabalho gerencial do enfermeiro face à implementação da SAE, e específicos, identificar mecanismos facilitadores e desafiadores para a implementação da SAE na prática de trabalho do enfermeiro, bem como analisar os modelos gerencial e assistencial que norteiam à práxis vivenciada pelos enfermeiros e caracterizar seus conhecimentos, analisando seus preparos e formação acadêmica. Trata-se de uma abordagem qualitativa, ancorada no referencial teórico-metodológico da Hermenêutica-Dialética. Este estudo constituiu-se de 32 enfermeiros que atuam na profissão de três Instituições Hospitalares de naturezas jurídicas pública, pública de ensino e privada do município de Alfenas-MG. Foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unifal-MG com o Parecer sob o n. 139.518. Utilizou-se na coleta de dados a técnica por grupo focal com os enfermeiros participantes. A análise de conteúdo, de acordo com Minayo, aplicada sobre os discursos identificou três grandes categorias empíricas. Na categoria facilidades e desafios para a SAE no cotidiano de trabalho do enfermeiro, englobaram-se as subcategorias: - trabalho em equipe; operacionalização da SAE e gestão de pessoas. Na categoria modelos conservadores vivenciados, identificaram-se duas subcategorias: - centralização de poder e impasse na assistência: doença X integralidade do cuidado. E, por último, na categoria conformação de saberes do enfermeiro para a SAE na práxis, identificaram-se duas subcategorias: - dicotomia entre teoria e prática e saberes gerenciais do enfermeiro. As categorias analíticas foram fundamentadas nos três eixos teóricos, sendo que, na dimensão estrutural, considera-se a proximidade dos dados empíricos ao contexto das transformações determinadas pelo processo de trabalho gerencial e assistencial do enfermeiro em relação ao planejamento e à organização de suas ações e aos modelos gerenciais e assistenciais existentes. Na dimensão particular, a práxis formadora que delineia a formação do enfermeiro para sua prática profissional, procurando ajustar os saberes gerenciais à práxis, numa perspectiva transformadora, atendendo às demandas dos profissionais e da vida. Na dimensão singular, como espaço intercessor entre o ensino e a realidade das instituições de saúde, entre a teoria e a prática, entre os sujeitos desta investigação, os enfermeiros, para a conformação da Lei do Exercício Profissional e de suas competências gerenciais e para a solidificação das já existentes. Os resultados apontaram que o sucesso da operacionalização da SAE se dá por meio de um desenvolvimento mútuo, em que as pessoas são valorizadas pela organização na medida em que contribuem efetivamente para o seu desenvolvimento, assim como as organizações são valorizadas pelas pessoas na medida em que lhes oferecem condições concretas para o seu crescimento. Por conseguinte, é necessário adequar a SAE de acordo com à realidade de cada instituição hospitalar, contemplando à resistência por parte de alguns enfermeiros que recusam a mesma como respaldo legal da profissão, quebrando o tabu de que esse instrumento veio para somar e avigorar a autonomia do profissional.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Escola de Enfermagem} }