@MASTERSTHESIS{ 2020:1000235006, title = {Cristianização e paganismo na Península Ibérica (Séculos IV - VI): a visão pastoral de São Martinho de Braga}, year = {2020}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1725", abstract = "A Península Ibérica dos séculos IV a VI, sob a perspectiva cultural, vivenciou o fenômeno da cristianização. O cristianismo precisou contorcer-se até o limite para conseguir se encaixar na realidade das religiões e seitas tradicionais antigas, no intuito de cristianizar os elementos pagãos encontrados naquelas sociedades. O termo pagão adquiriu significado religioso com os concílios de Toledo e pelos textos de Isidoro de Sevilla, e representa os não crentes na divindade de Cristo e distantes do ideal agostiniano da “Cidade de Deus”, ou seja, os bárbaros ou gentios. Estes praticavam magias, adivinhações, cultuavam árvores e pedras, práticas que reverberavam heresias e perniciosidades, mas muitos dos ditos cristãos, camponeses ou citadinos – inclusive clérigos de altos postos – as praticavam publicamente, à revelia de sua autodenominação religiosa oficial. É verificável o nível em que a chamada “conversão”, de fato, se deu em detrimento de uma superficial “cristianização” com ínfima mudança de mentalidade dos convertidos. O presente trabalho oferece informações sobre as práticas tradicionais dos povos autóctones da Península Ibérica, dos esforços da Igreja em extirpar o chamado paganismo de seus territórios, tendo como destaque a ação pastoral do Bispo Martinho de Braga e sua carta pastoral “De Correctione Rusticorum”. Além disso, faz parte do trabalho uma adaptação do mesmo, elaborada em linguagem não acadêmica, compondo o objeto de aprendizagem sob a forma de um aplicativo interativo que ordena, adapta informações e propõe questões para alunos do ensino médio.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em História Ibérica}, note = {Instituto de Ciências Humanas e Letras} }