@MASTERSTHESIS{ 2020:2137352953, title = {Autoridade na educação judoística: notas etnográficas na Associação de Judô de Bastos-SP}, year = {2020}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1752", abstract = "Richard Sennett afirma que a carência humana da autoridade emerge dos desejos de segurança, orientação e estabilidade. No entanto, surge, no mundo moderno em particular, o medo e a rejeição da existência da autoridade. Em contrapartida, no contexto das práticas educativas do Judô, observamos o fenômeno oposto: o receio da ausência ou da destruição da autoridade, expresso na recorrente legitimação da autoridade do sensei (professor) pelos jovens aprendizes, engajados nos espaços destinados ao ensino e aprendizado dessa modalidade de luta de origem japonesa. Diante desse fenômeno o objetivo é compreender o processo de interpretação da autoridade do sensei na Associação de Judô de Bastos, mais precisamente, na Associação de Judô de Bastos-SP, localizada na cidade de Bastos, Estado de São Paulo/Brasil. Para tal, foi realizado um trabalho de campo etnográfico, teoricamente orientado pela Antropologia Interpretativa proposta por Clifford Geertz, bem como, pelas perspectivas sobre a autoridade de Hannah Arendt e Richard Sennett. Em conclusão, aponto que a interpretação do sensei como uma figura de autoridade pelos aprendizes, advém da eficácia da pedagogia judoística no ensino e aprendizado do valor positivo da diferença em constructos sociais hierárquicos, especialmente, no que diz respeito às práticas educativas do judô. Ademais, levanto como hipótese que os princípios base do individualismo moderno e ocidental, a saber, os valores da igualdade e da liberdade, desde a perspectiva liberal, corroem a possibilidade de contextos educativos de reconhecimento da autoridade.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Instituto de Ciências Exatas} }