@MASTERSTHESIS{ 2021:238398184, title = {Associação da hidroxiapatita e beta-tricálcio fosfato incorporados em culturas de células-tronco, obtidas de dentes decíduos esfoliados humanos, em defeitos de calvária de ratos}, year = {2021}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1760", abstract = "Vários estudos têm investigado o comportamento de biomateriais no preenchimento de defeitos ósseos. A maior morbidade pós-operatória associada às restrições de áreas doadoras para enxertos ósseos autógenos e a maior demanda por procedimentos cirúrgicos menos invasivos têm trazido para o mercado de enxertias ósseas diferentes biomateriais com composições variadas. As biocerâmicas à base de fosfato de cálcio bifásico (BCP) compostas por hidroxiapatita (HA) associada ao beta-tricálcio fosfato (β-TCP) têm sido uma alternativa ao enxerto ósseo autógeno com características semelhantes aos componentes da matriz óssea. Este estudo in vivo investigou o efeito da incorporação de células-tronco originadas da polpa de dentes decíduos esfoliados humanos (SHED), nos grânulos de BCP quando utilizados como material de preenchimento de defeitos em calvárias de ratos adultos metabolicamente normais. Um defeito de tamanho crítico de 6 mm de diâmetro, por animal, foi realizado nas calvárias de 50 ratos. Foram utilizados grânulos de BCP com 60% de HA e 40% de β-TCP com tamanho médio de 250 a 420 μm que foram incorporados a SHED cultivadas durante 7 dias em meio de cultura convencional (MC) ou meio de cultura osteogênico (MO). Os animais foram divididos em 5 grupos com 10 animais cada: coágulo (CO), osso autógeno (AUT), BCP, BCP + SHED em MC (BCP-MC) e BCP + SHED em MO (BCP- MO). A eutanásia ocorreu após 4 e 8 semanas. A neoformação óssea e presença de partículas residuais do biomaterial foram avaliadas por meio da histometria e o processo inflamatório crônico através de uma análise histológica qualitativa. A menor neoformação óssea foi observada no grupo CO para 4 e 8 semanas sem diferença significante entre os períodos (p = 0,9996). O grupo AUT teve a maior média em neoformação óssea e foi estatisticamente diferente (p < 0,05) de todos os outros grupos após 8 semanas e quando avaliado todo o período de estudo. Após 8 semanas os grupos BCP-MC e BCP-MO apresentaram homogeneidade em neoformação óssea (p = 0,1363). Em todo o período do estudo o grupo BCP apresentou a maior média percentual de partículas residuais de biomaterial, porém, sendo igual estatisticamente ao grupo BCP-MC (p = 0,0604) e diferente (p = 0,0104) do grupo BCP-MO. Os grupos BCP-MC e BCP-MO foram iguais (p = 0,5920) quanto a presença de partículas residuais de biomaterial. O infiltrado inflamatório crônico foi considerado discreto com 4 e 8 semanas em um transplante xenógeno de SHED para ratos sem imunodeficiência. Assim, considerando as limitações deste estudo, concluímos que as partículas de BCP incorporadas com SHED em MC ou MO mostraram resultados homogêneos, porém, inferiores ao enxerto ósseo autógeno para o preenchimento de defeitos críticos em calvárias de ratos.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Odontológicas}, note = {Faculdade de Odontologia} }