@MASTERSTHESIS{ 2021:1951659008, title = {Juventude e ensino médio: a (re)significação do espaço escolar}, year = {2021}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1784", abstract = "A presente dissertação é um esforço de síntese e análise acerca da juventude e ensino médio e suas experiências escolares, tendo como objetivo geral compreender o processo de (re)significação e atuação dos jovens do ensino médio dentro do espaço escolar. Como objetivo especifico me propus a entender como o Ensino Médio está estruturado no sistema educacional brasileiro; identificar quem são os sujeitos juvenis atuante dentro do espaço escolar quanto as suas vivências e experiências escolares; e por fim observar e analisar as experiências e vivências dos jovens dentro do espaço escolar para além dos limites da sala de aula, nos espaços intersticiais. A análise parte da necessidade em entender como os jovens, inseridos num modelo escolar determinado e tradicional, passa a transformar seu cotidiano, (re)significando o espaço escolar e seu uso, a partir do processo de identificação e pertencimento. Além disso, este trabalho busca apontar como esses jovens transitam ou traçam seus percursos de sociabilidades dentro dos espaços escolares, tendo como foco a juventude fora da sala de aula, nos momentos de seus tempos livres, na procura de espaços intersticiais para vivenciarem suas experiências. Para tal, a discussão perpassa pelas questões conceituais de cultura escolar, juventude, ensino médio e espaços escolares, utilizando-se de referenciais que possuem um arcabouço teórico na área. A metodologia é feita conforme Marli André (2008) propõe para pesquisas do tipo etnográfico da prática escolar: observação participante, entrevistas e análise de documentos. A triangulação dos dados possibilita o entendimento do que Antonio Viñao Frago (2011) vai chamar de arqueologia da prática escolar. A partir dos dados levantados foi necessário estabelecer alguns elementos importantes para desenhar o perfil dos jovens participantes: perfil socioeconômico, mundo do trabalho, relações familiares, cultura e lazer, e a vivência da micropolítica no espaço escolar. Os resultados indicam que a relação que os jovens entrevistados possuem com a EEJK é de afeto, de identidade, de reconhecimento e de carinho. Nesse contexto, passamos a entender a escola como um lugar, a partir da construção efetiva de conhecimento da realidade vivida. Podemos verificar esse fenômeno a partir de várias falas dos entrevistados e de algumas observações do trabalho de campo, principalmente ao revelar que a escola é a “segunda casa” desses jovens. Entender o espaço escolar com seus múltiplos sujeitos inseridos com suas dinâmicas marcadas por processos identitários próprios a cada escola é fator preponderante para desenvolver um projeto de escola que permite espaços para a atuação protagonista dos jovens, numa escola capaz de contemplar e contribuir para o seu processo formativo mais amplo.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Instituto de Ciências Humanas e Letras} }