@MASTERSTHESIS{ 2021:1777303060, title = {Estabelecimento de linhagem celular de carcinoma pulmonar resistente à Cisplatina: impacto sobre heterogeneidade e instabilidade cromossômica.}, year = {2021}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1785", abstract = "O câncer é um dos maiores problemas de saúde pública e uma das principais causas de morte em todo o globo. Dentre os diferentes tipos de câncer, o câncer de pulmão representa o segundo tipo mais comum em homens e mulheres (sem contar o câncer de pele não melanoma) e, no Brasil, cerca de 13% de todos os casos novos de câncer. A quimioterapia continua sendo uma das principais estratégias de tratamento para tentar controlar o avanço da doença, tendo a cisplatina como seu quimioterápico principal. Porém, um grande desafio clínico é a quimiorresistência, a qual diminui significativamente as chances de sucesso terapêutico, sendo necessária a exploração de novas alternativas medicamentosas. Como o objetivo de entender este mecanismo tumoral, desenvolvemos linhagem celular de adenocarcinoma pulmonar resistente à cisplatina utilizando estratégia in vitro, focando na análise dos mecanismos de instabilidade cromossômica (CIN) que poderiam contribuir para o fenótipo resistente. Após 3 tratamentos sequenciais na dosagem de 30 μM com cisplatina, a linhagem resistente A549-R30, teve sua quimiorresistência confirmada por meio dos ensaios de viabilidade e capacidade clonogênica, além das mudanças morfológicas visíveis durante a manutenção das células em cultura. A linhagem A549-R30 também apresentou maior capacidade de migração por meio do ensaio de cicatrização de ferida nos tempos de 48h e 72h. De forma interessante, foi notado que a quantidade de biomarcadores de CIN presentes nas células A549-R30 foi menor que nas células parentais A549-P. Por fim, a avaliação citogenética corroborou a alta heterogeneidade tumoral das células A549-P, evidenciando maior número de alterações cromossômicas não clonais (NCCAs) quando comparada às células A549-R30 (12 vs 6 NCCAs, respectivamente). Após os ciclos de tratamento com cisplatina, o número cromossômico modal aumentou nas células resistentes A549-R30 e algumas populações cariotípicas da linhagem parental foram selecionadas. Tudo isso nos sugere que o processo de quimiorresistência está intimamente ligada ao nível de CIN, bem como aos mecanismos de manutenção dessa instabilidade e, consequentemente, o desenvolvimento de um processo de seleção e evolução cariotípica, os quais determinam perfis genômicos vantajosos para a célula tumoral resistente.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências Aplicada à Saúde}, note = {Instituto de Ciências Biomédicas} }