@PHDTHESIS{ 2021:1028417096, title = {Desenvolvimento de cristais líquidos e hidrogéis para administração cutânea de metotrexato para tratamento de psoríase}, year = {2021}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1789", abstract = "Introdução: A psoríase é uma doença autoimune, inflamatória e crônica de pele em que há uma aceleração do crescimento e proliferação celular, resultando em eritemas e lesões de formato mal definidos, com colorações brancas e vermelhas e descamação da epiderme. O metotrexato (MTX) é um dos fármacos para o tratamento de uso sistêmico, mas há diversos efeitos colaterais. A administração tópica pode ser uma estratégia para vetorizar a liberação deste fármaco no local de ação, mas como o estrato córneo epidérmico é uma barreira de permeação de fármacos hidrofílicos, é necessário o desenvolvimento de veículos que promovam sua penetração na pele. Objetivo: Avaliar o efeito tópico do MTX na psoríase empregando como veículos sistemas líquido- cristalinos (CLs) e hidrogéis. Método: Estudo do comportamento de fases pela construção do diagrama ternário de fases combinando polissorbato 80 (Tween ® 80), miristato de isopropila (MIP) e água MiliQ para obtenção de CLs. Os hidrogéis testados foram baseados em quitosana (HQS), ftalato de hidroxipropilmetilcelulose (HHPMC) e carbômero alquilado (HCA). As amostras foram caracterizadas por microscopia de luz polarizada (MLP), reologia oscilatória, análise de textura (TPA), solubilidade do MTX, obtenção do perfil de liberação, estudos ex vivo de bioadesão e ensaios in vivo em camundongos com indução da dermatite psoriática. Resultados: Sistemas contendo tensoativo/óleo/água nas proporções 60/10/30 e 60/20/20 foram caracterizados como fases lamelares (L1 e L2, respectivamente) e 50/10/40 e 50/20/30 como fases hexagonais (H1 e H2, respectivamente). Foi possível solubilizar o MTX na concentração de 2 mg/mL nos CLs e no hidrogel de HCA (pH=7,4), e 0,1 mg/mL no hidrogel HQS (pH=3,5) e não solubilizado em HPMCP (pH=4,5). A reologia oscilatória mostrou que fases hexagonais são mais elásticas que as lamelares, e HCA com comportamento semelhante às lamelares. O teste de TPA correlacionou com a reologia, porém a bioadesão ex vivo mostrou melhor interação de HCA com a pele suína em relação aos CLs. O perfil de liberação mostrou que H1 e H2 retiveram mais o MTX que L1 e L2, devido a sua estrutura mais rígida e organizada. HCA liberou mais MTX mostrando que a rede polimérica gelificada retém menos o fármaco.O perfil de liberação ajustado para o modelo matemático de Weibull indicou que a cinética de liberação é rápida e complexa. Como prova de princípio, os testes in vivo demonstraram que os CLs promoveram um efeito inflamatório mais exacerbado, porém o hidrogel de HCA teve eficácia semelhante à dexametasona. Conclusão: Apesar de ainda ser necessário estudos para entender a toxicidade e segurança dos sistemas, nos testes in vivo em camundongos com dermatite psoriática induzida por imiquimode, a aplicação tópica do MTX pode ser uma nova abordagem para o tratamento da psoríase com menos efeitos colaterais e eficácia comprovada.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }