@MASTERSTHESIS{ 2019:540656104, title = {“Meu grito não tem medo do teu falo”: a formação política no interior de coletivos estudantis feministas do sul de Minas Gerais}, year = {2019}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1806", abstract = "Esta pesquisa propõe a investigação dos Coletivos Estudantis que se articulam em favor de políticas de igualdade de gênero, considerando a participação política de jovens mulheres estudantes no interior de quatro Organizações Juvenis de duas cidades no Sul de Minas Gerais. Surge a partir de reflexões sobre as Organizações Juvenis Feministas oriundas da minha participação no Grupo de Trabalho da Pesquisa "A dimensão educativa das organizações juvenis" desenvolvido como projeto de extensão na Universidade Federal de Alfenas. Tem como principal objetivo compreender como se dá o processo de formação política no interior das Organizações Juvenis Feministas, analisando a contribuição da vivência nos Coletivos para a formação de jovens mulheres. A pesquisa se caracteriza com caráter etnográfico, já que busca os processos culturais de significações próprias do grupo pesquisado e com os termos e conceitos “nativos” que podem ser observados na interação dos indivíduos com este grupo. Os instrumentos de coleta de dados são observação participante com produção de Diário de Campo e entrevistas semiestruturadas. Utilizo-me para tanto, do referencial proposto pelos antropólogos pós-coloniais do Terceiro Mundo, buscando descentralizar a tradução dos símbolos do olhar hegemônico europeu, focando-me nas categorias de subalternidades, propostas pela antropóloga indiana GayatriSpivak e o brasileiro José Jorge Carvalho. Para as análises de gênero, corpo e poder, utilizo-me do principalmente do arsenal teórico de Judith Butler e do filósofo Michel Foucault. Como principais resultados, podemos aponto para o caráter de fluidez e capacidade de articulação em Rede dos Coletivos estudados, além do profundo reflexo do momento político de retrocessos de direitos sobre o microespaço em que se inserem estas Organizações. Considero, finalmente, os Coletivos Estudantis Feministas como parte que compõe o coro de contradiscursos diante das hegemonias historicamente consolidadas na Educação e aponto seu caráter de construção política autorrepresentativa, portanto insurgente, conforme Jacques Rancière. Concluo, por fim, que os Coletivos das estudantes do interior de Minas Gerais nos auxiliam nos processos de deslocamento das narrativas imperialistas, movendo a condição subalterna para o centro dos discursos.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Instituto de Ciências Humanas e Letras} }