@MASTERSTHESIS{ 2020:112501425, title = {Efeito da neuroestimulação e da inativação da divisão infra-límbica do córtex pré-frontal medial sobre a antinocicepção induzida pela eletroacupuntura de 2Hz e 2/100Hz em animais com dor neuropática crônica}, year = {2020}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1812", abstract = "A dor neuropática (DN) crônica pode ser denominada como dor iniciada por lesão ou disfunção do sistema nervoso somatossensorial, sendo uma ativação anormal da via nociceptiva. Redes corticais e subcorticais são ativadas pela dor, incluindo regiões sensoriais, límbicas e associativas. O córtex pré-frontal medial (CPFM) é uma região importante na elaboração da dor e de seus aspectos cognitivos e emocionais. Há evidencias que a dor crônica (DC) de origem neuropática é capaz de provocar mudanças morfológicas, resultando em uma reorganização nas redes neurais do CPFM. A eletroacupuntura (EA) surge neste contexto como uma modalidade terapêutica da medicina oriental para o tratamento e alívio da DC. Devido à escassez de trabalhos que estudam a participação da DC e a participação de áreas corticais do CPFM, o presente estudo avaliou a participação do CPFM infra-límbico (IFL) sobre o efeito da analgesia induzida pela eletroacupuntura (AIEA) de 2Hz ou 2/100Hz e a associação da neuroestimulação cortical através do equipamento de estimulação encefálica profunda (EEP) em modelo animal de DC de origem neuropática. Neste estudo, foram utilizados ratos Wistars machos com peso inicial de 100g. Inicialmente, todos animais foram analisados com os testes nociceptivos no limiar basal 1(LB1), com o von Frey (alodinia mecânica) e o teste de acetona (alodinia ao frio). Em seguida, os grupos foram induzidos à injúria por constrição crônica (CCI) do nervo isquiático ou foram simulados a neuropatia (Sham). Após quatorze (14) dias, os animais foram submetidos à cirurgia esteriotáxica para a implantação da cânula-guia no CPFM IFL. Posteriormente, após vinte e um (21) dias, o teste nociceptivo mecânico e ao frio foram analisados novamente na linha de base 2 (LB2), e em seguida, foi realizado o tratamento com EA de 2Hz, EA 2/100Hz, Sham EA (EA desligado) ou out (EA ligado e 5 milímetros fora dos acupontos), nos acupontos Zusanli (E36) e Sanyinjiao (BP6), por 20 minutos. Imediatamente ao finalizar a EA, foram administrados por meio da cânula-guia a salina (NaCl 0,9%/200nL) ou cloreto de cobalto (CoCL2 a 1mM/200nL) em grupos independentes de animais no CPFM IFL. Após 10 minutos foram realizados novamente os testes de alodinia mecânica e ao frio nos tempos 10, 20, 30, 60 e 180 minutos. Além disso, grupos independentes de animais receberam a neuroestimulação do córtex IFL imediatamente após a EA de 2Hz e EA de 2/100Hz com equipamento de deep brain stimulation (DBS: a 20µA por 15s). Demonstramos que EA de 2 Hz e EA de 2/100Hz nos acupontos E36 e BP6 produziu a AIEA no limiar de alodinia mecânica e na alodinia ao frio dos animais com DN crônica. Além disso, podemos sugerir que o CPFM IFL está envolvido na AIEA, uma vez que, ao microinjetar CoCL2 no CPFM IFL, diminuiu a alodinia mecânica e ao frio nos animais. Ao associar a EA de 2Hz e EA de 2/100hz nos pontos E36 e BP6 com a neuroestimulação no CPFM IFL com o DBS, houve AIEA em ambas as frequências, no entanto, na frequência de 2Hz a AIEA foi potencializada. Deste modo, evidenciamos que a EA de 2Hz e a EA de 2/100Hz produz antinocicepção através da ativação do CPFM IFL e que a EA de 2 HZ parece ser a frequência que depende da ativação do CPFM IFL, e que a mesma é potencializada pela combinação entre o DBS e EA de 2 Hz em ratos Wistar com dor neuropática crônica", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências Aplicada à Saúde}, note = {Instituto de Ciências Biomédicas} }