@MASTERSTHESIS{ 2021:1849540880, title = {Transição demográfica e transição epidemiológica no Brasil: uma análise sobre os perfis de estrutura etária e de mortalidade nas unidades federativas no País em 2015}, year = {2021}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1846", abstract = "O objetivo deste trabalho é analisar os processos de Transição Demográfica e de Transição Epidemiológica nas 27 Unidades da Federação do Brasil, no ano de 2015. Nesse sentido, primeiramente buscamos classificar as Unidades da Federação (UF) do Brasil de acordo com o momento da Transição Demográfica em que se encontram, mediante análise dos indicares de estrutura etária selecionados. Após isso, classificamos as UF de acordo com o momento da Transição Epidemiológica que se encontram, por meio da análise dos cinco grupos de mortalidade por causas selecionados. Para além disso, verificamos se as fases encontradas para a Transição Demográfica coincidem com as fases encontradas para a Transição Epidemiológica. A metodologia utilizada para a realização deste trabalho consiste na técnica multivariada denominada Análise de Agrupamentos ou Cluster Analysis. Os dados obtidos para a realização deste trabalho são secundários, extraídos do IBGE, para o ano de 2015. Os dados relacionados à mortalidade por grupos de causas foram obtidos no sítio do Datasus, disponibilizado pelo Ministério da Saúde. Como principais resultados, no que tange a Transição Demográfica, notamos que as regiões Sul e Sudeste são as regiões mais avançadas de todo o território, em relação ao processo de envelhecimento populacional. Em contrapartida, a região Norte é caracterizada por uma população mais jovem evidenciando, assim, que está em um estágio mais incipiente da Transição Demográfica. A respeito da Transição Epidemiológica, verificamos que todas as regiões do país ainda apresentam a incidência de doenças infecciosas e parasitárias, ou seja, doenças transmissíveis. Como principais conclusões, encontramos que que alguns grupos gerados a partir da análise de agrupamentos para o processo de Transição Demográfica coincidem com os grupos de Transição Epidemiológica encontrados e que duas UF apresentaram uma mudança em relação aos dois processos, quais sejam, Mato Grosso do Sul e Goiás, que foram alocadas no grupo de Transição Demográfica denominado Transição Moderada e já no caso da Transição Epidemiológica, foram alocadas dentro do grupo de Polarização Epidemiológica, evidenciando assim que apesar de apresentar indicadores de envelhecimento populacional ainda incipientes, apresentaram padrões de mortalidade caraterísticos de regiões mais avançadas em relação ao processo de Transição Epidemiológica. Portanto, concluímos no geral, que as UF que se encontram em estágios mais incipientes da Transição Demográfica tendem a se apresentar em estágios de Transição Epidemiológica em que os óbitos por doenças transmissíveis ainda são significativos. Ao passo que as UF em estágio mais avançado de envelhecimento populacional, apresentam indicadores mais elevados de mortalidade por doenças não transmissíveis, associadas ao envelhecimento populacional, mas apresentam ao mesmo tempo, proporções de doenças transmissíveis ainda relevantes. Sendo assim, apesar de caminhar de forma significativa em relação ao processo de envelhecimento populacional, o Brasil vivencia um cenário de Transição Prolongada, no qual o aumento das doenças crônicas não transmissíveis convive com a permanência doenças transmissíveis, para todo o território, o que lança desafios para gestores públicos e de saúde.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Economia}, note = {Instituto de Ciências Sociais Aplicadas} }