@MASTERSTHESIS{ 2021:988466638, title = {Própolis orgânica brasileira na prevenção e tratamento da mucosite oral: estudo in silico de biomoléculas desta própolis com alvos da mucosite oral.}, year = {2021}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1866", abstract = "A mucosite oral (MO) é um processo inflamatório exacerbado da mucosa decorrente de terapia antineoplásica (e.g. radioterapia e/ou quimioterapia). A MO causa lesões ulcerativas, eritema e dor intensa, podendo afetar a fala, a alimentação, a eficácia e o tempo de tratamento, prolongar a hospitalização, diminuir a qualidade de vida e o aumento da mortalidade. Ainda não está claro o mecanismo pelo qual a MO se desenvolve, até o momento, acredita-se que haja ao menos 14 vias envolvidas na patogênese que se relaciona ao processo inflamatório, e com a liberação de espécies reativas de oxigênio (EROs). Essa falta de conhecimento, aliada a ausência de informações quanto às citocinas e quimiocinas específicas desse processo, dificulta o desenvolvimento de abordagens preventivas ou terapêuticas para a MO. Produtos naturais, como a própolis, têm sido investigados como possíveis fontes de biomoléculas para a atenuação da MO. A própolis é uma substância resinosa coletada de diversas plantas por abelhas que possui potencial antimicrobiano, anti-inflamatório, radioprotetor, anticancerígeno, antinociceptivo, entre outros. A própolis é capaz de modular a imunidade não específica, interferindo na produção de algumas citocinas pró- inflamatórias e neutralizar a produção de EROs. A própolis orgânica brasileira, especialmente do tipo 1 (PO1), possui uma alta atividade antioxidante e pode ser uma alternativa no tratamento da MO. Portanto, o objetivo do estudo é identificar os alvos moleculares relacionados à patogênese da MO, interagí-los com moléculas ativas identificadas e isoladas da PO1, por meio de estudo in silico de docking molecular e avaliar a biodisponibilidade das moléculas identificadas na PO1 pela ‘regra dos 5’ de Lipinski e absorção gastrointestinal, a partir do website SwissADME. Para o estudo de docking molecular, foram coletadas as informações químicas e estruturais dos alvos relacionados à patogênese da MO selecionados e das moléculas identificadas na PO1 (ligantes), que foram selecionadas na base Protein Data Bank (PDB) e PubChem, respectivamente. Neste estudo adotou-se duas estratégias metodológicas: I- Docking de 1 ligante e II- Docking de múltiplos ligantes. Utilizou-se como ferramentas os softwares AutoDock Vina ® e MGLTools ® , para a identificação e seleção dos sítios de ligação mais promissores; e o software Maestro  para a identificação dos sítios de ligação mais promissores e a identificação dos resíduos em que ocorreram as interações entre os alvos e os ligantes. Na estratégia I todos os sete ligantes identificados interagiram com todos os oito alvos, com a energia de ligação variando de -1,9 a -8,7 kcal.mol -1 . Na estratégia II observamos potencial atividade combinada de todos os 6 ligantes avaliados para com todos os 8 alvos, sendo que os ligantes demonstraram melhor atividade com a TNF-a. Também observamos que os resíduos dos alvos em que os ligantes interagiram são constituintes de enzimas proteases. Concluímos que todos os ligantes identificados na PO1, e analisados neste estudo, interagiram com todos os alvos de modo promissor, sugerindo uma possível atividade anti-inflamatória, multialvo e inibidora de proteases, sendo que estes ligantes são moléculas indicadas para estudos in vitro e in vivo.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas}, note = {Instituto de Ciências da Natureza} }