@PHDTHESIS{ 2021:2123964783, title = {Efeito da aminoguanidina e sua associação com metformina no sistema redox de ratos com diabetes tipo 2 e as implicações nos parâmetros bioquímicos e histológicos}, year = {2021}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1877", abstract = "Em trabalho anterior, nosso grupo demonstrou que a aminoguanidina (AG), um conhecido inibidor de produtos finais de glicação avançada (AGEs), aumentou a atividade de NOX2 (Sistema NADPH oxidase fagocítico) em neutrófilos peritoneais de ratos, levando ao aumento da atividade fagocítica e candicida nestas células, entretanto este aumento foi menos pronunciado em ratos diabéticos. Neste trabalho, nosso objetivo foi investigar o papel da AG no balanço redox em modelo experimental de Diabetes Tipo 2 (DM2) e avaliar seu efeito nos parâmetros bioquímicos e histológicos desses animais. Devido à semelhança molecular da AG com a metformina (MET), largamente utilizada no tratamento do DM2, utilizamos aqui as duas guanidinas (AG e MET) e avaliamos o efeito de ambas, isoladamente e/ou associadas, na atividade de enzimas pró e antioxidantes (soro, rins e fígado) e nos parâmetros bioquímicos e histológicos. Para isso, o DM2 foi induzido em ratos machos Wistar através de dieta hipercalórica, seguido de injeção intraperitoneal (IP) de estreptozotocina (STZ) em baixa dosagem (35 mg/kg). Após a confirmação da hiperglicemia, os animais foram tratados com AG e/ou MET por 30 dias e os parâmetros citados acima, foram avaliados. Nossos resultados mostraram um aumento da atividade de NOX 2 no grupo tratado com AG e/ou MET independente do estado diabético, reforçando resultados prévios do grupo. Em relação à mieloperoxidase em neutrófilos, houve diminuição da atividade enzimática associada à hiperglicemia, e os diferentes tratamentos não exerceram efeito sobre sua atividade. Com relação à avaliação de marcadores de estresse oxidativo, pode-se notar que a AG e a MET demonstraram capacidade de modular o metabolismo oxidativo, uma vez que o tratamento com AG e MET foi capaz de restabelecer a atividade de SOD, CAT e GPX, e diminuir os níveis de peroxidação lipídica no soro, rins e fígado. Quanto ao perfil bioquímico, notou-se um melhor controle glicêmico nos animais do grupo diabético MET e no grupo tratado com gliclazida, demonstrando a eficácia do modelo de DM2 padronizado neste trabalho. No perfil lipídico, não houve alteração nos níveis de colesterol total e colesterol HDL pela hiperglicemia, entretanto, grupos tratados com AG e/ou MET apresentaram diminuição nos níveis de triglicerídeos. Pode-se notar também que houve um aumento de AST e ALT decorrentes do estado diabético, contudo nos grupos tratados com AG e MET, houve uma diminuição de AST e ALT, demonstrando a capacidade dos compostos na recuperação do dano hepático. A fosfatase alcalina se elevou pela hiperglicemia, entretanto, os tratamentos com AG e MET não afetaram este parâmetro bioquímico. Os marcadores séricos de função renal, ureia e creatinina, não foram afetados pelos tratamentos. Através das análises histológicas notou-se que AG e MET isoladas ou em associação apresentaram efeitos benéficos por minimizar os danos hepático e renal oriundos do DM2. Desta forma, concluímos que o tratamento com AG, MET e a associação destes compostos induziram uma melhora nos parâmetros hepáticos dos animais diabéticos, diminuição dos níveis de triglicerídeos, restituição da atividade de SOD, CAT e GPX, e foi capaz de promover uma melhora nos danos teciduais renal e hepático. Dado o exposto, pode-se notar que a associação da AG e MET atuou de forma benéfica nesse modelo experimental, sendo necessário mais estudos a fim de estabelecer se a associação das guanidinas pode trazer mais benefícios que a ação isolada da metformina, largamente utilizada no tratamento do DM2.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }