@MASTERSTHESIS{ 2021:440669973, title = {Análise da pressão plantar máxima e da temperatura cutânea dos pés de pessoas com diabetes mellitus tipo 2 com risco para o pé diabético}, year = {2021}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1901", abstract = "Estudos apontam que as pessoas diagnosticadas com Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2), que apresentam pontos de pressão plantar elevados e alterações da temperatura dos pés estão mais propensas ao surgimento de úlceras e lesões plantares, infecções e amputações nos membros inferiores. É importante compreender o comportamento destas variáveis para que medidas preventivas possam ser implementadas na rotina destes sujeitos. Poucos estudos avaliaram o comportamento da Temperatura Cutânea Plantar (TCP) (ºC) e a sua relação com a Pressão Plantar Máxima (PPM) (kPa) em diabéticos. No entanto, o objetivo deste estudo foi analisar a PPM e a TCP dos pés de pessoas com DM2, com risco para o Pé Diabético. Trata-se de um estudo retrospectivo longitudinal, a partir de um banco de dados de 208 voluntários, cujas características clínicas foram consideradas. Foram analisados 416 pés, que tiveram a TCP e a PPM avaliadas por meio de câmera termográfica infravermelha e baropodometria, respectivamente. Os pontos de TCP correspondentes aos pontos de PPM foram avaliados a partir de um modelo de transparência, contendo a imagem baropodométrica, que foi posicionada sobre a imagem termográfica, na tela do computador. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste Shapiro Wilk; prosseguiu-se com os testes de Wilcoxon, Mann-Whitney e Kruskal-Wallis para comparações entre os pontos de PPM e de TCP entre os pés, e para comparações entre PPM e TCP com as variáveis da amostra. O teste de Spearman correlacionou variáveis contínuas. Os resultados apontam diferenças de PPM entre os pés, observando-se pressões mais baixas no ponto equivalente ao pé de maior pressão, ou seja, no pé contralateral (p<0,001); diferenças significantes de pressão máxima foram observadas no índice de massa corporal (IMC), caracterizado como obesidade II e na localização anatômica do retropé, tanto no pé de maior pressão (p=0,006; p=0,004) quanto no pé contralateral (p=0,023; p<0,001). Valores significativamente menores de TCP são vistos em pessoas com risco alto de pé diabético e glicemia capilar menor que 100 mg/dl (p=0,003; p=0,004), assim como, no pé contralateral (p=0,005; p=0,005). Os pontos de PPM se correlacionam positivamente entre os pés e também com a temperatura, sendo correlação fraca. Observou-se também uma forte correlação da TCP entre os pés. O ponto de PPM correlaciona-se positivamente com a massa corporal e com o IMC. Pode-se concluir que a PPM e a TCP se correlacionam e podem estar elencadas às variáveis massa corpórea, IMC, risco do pé diabético e glicemia capilar.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Instituto de Ciências Biomédicas} }