@MASTERSTHESIS{ 2022:2037231331, title = {Identificação de grupos de risco e associação com lesões periapicais}, year = {2022}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1971", abstract = "As lesões periapicais, majoritariamente, são reações inflamatórias decorrentes da necrose pulpar e consequente contaminação bacteriana do sistema de canais radiculares que resultam em uma resposta inflamatória e consequente destruição óssea do periápice dental. Embora, inicialmente, aparente se tratar de uma alteração local, essa condição pode afetar e sofrer interferências no padrão de saúde sistêmica do indivíduo. Assim, o presente estudo objetivou quantificar e associar a prevalência de lesões periapicais, segundo as variáveis: alcoolismo, alterações sistêmicas, disfunção da articulação temporomandibular (DTM), hábitos parafuncionais, idade, imunossupressão, localização anatômica, sexo, tabagismo e utilização de drogas ilícitas. Essa pesquisa se caracterizou como um estudo de caso-controle observacional. Os dados analisados foram obtidos por meio de prontuários de pacientes atendidos na Clínica de Endodontia da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) entre 2013 e 2020. Foram analisados 1379 prontuários, cujos dados foram divididos em dois grupos: G1, composto pelos prontuários de pacientes que, no momento do diagnóstico, apresentavam lesão periapical e G2, formado por aqueles que não apresentavam lesão. Para análise dos dados, foram realizados os testes estatísticos Qui-quadrado e para confirmação o teste Fisher e o Teste G. Para medir a força de associação entre as variáveis, foi aplicada a Razão de chances (Odds Ratio). Como resultados, a média de idade dos pacientes foi calculada em 40 anos. 868 pacientes (62,98%) pertenciam ao sexo feminino, enquanto 511, (37,05%) eram do sexo masculino. 292 (21,17%) dos prontuários analisados pertenciam a pacientes tabagistas. 238 pacientes (31,76%) ingeriam bebidas alcoólicas. 788 pacientes (57,14%) dos prontuários coletados apresentavam alterações sistêmicas, sendo que a condição mais prevalente relatada foi hipertensão arterial presente em 292 pacientes (21,17%). 104 (7,54%), apresentavam-se imunocomprometidos. Sobre a utilização de drogas ilícitas, 50 (3,62%) pacientes se declararam dependentes sendo sete deles (0,51%) ex-usuários. 408 dos prontuários analisados (29,58%) pertenciam a pacientes diagnosticados com DTM, enquanto 660 (47,86%), eram portadores de hábitos parafuncionais. Por fim, as alterações inflamatórias periapicais, foram verificadas em 787 (57,07%) dos dentes analisados. As variáveis que apresentaram associação com o aumento da prevalência das periapicopatias inflamatórias foram: dente posterior com 64% a mais de chance; tabagismo com 33,85%; utilização de drogas ilícitas com 97,37% e entre as alterações sistêmicas listadas, houve associação significativa entre: alterações psicológicas/ psiquiátricas com 43,44%, cardiopatias com 42,46%, gastrite com 37,18%, hipertensão arterial com 34,87%, e presença de tumores com 67,59%. Quando verificada a interferência entre as associações das variáveis na prevalência de periapicopatias, essa relação foi percebida entre tabagismo e alcoolismo com 79,20% e entre tabagismo, alcoolismo e alterações sistêmicas com 91,72%. Sendo assim, dentre as condições avaliadas nesse estudo, aquelas que aumentam a probabilidade de prevalência das lesões periapicais foram dentes posteriores, pacientes fumantes, usuários de drogas ilícitas e pacientes com alterações sistêmicas: alterações psicológicas, cardiopatias, gastrite, hipertensão arterial e presença de tumores.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Odontológicas}, note = {Faculdade de Odontologia} }