@MASTERSTHESIS{ 2022:1058130835, title = {Análise fílmica das representações sociais em obras do Festival Assim Vivemos}, year = {2022}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1998", abstract = "Esta dissertação discute a Teoria das Representações Sociais de Moscovici, as reflexões de Jodelet sobre a abordagem do sujeito nesta teoria e as relações das representações com a identidade. Aborda-se a identidade da pessoa com deficiência a partir do seu núcleo familiar e seu contexto social, com base na teoria da manipulação da identidade, por Goffman. Tendo como o objeto a ser analisado, a forma como o sujeito lida com suas próprias deficiências frente à sociedade, o objetivo é compreender as representações sociais sobre a identidade de pessoas com deficiência, por meio da análise fílmica, em duas obras brasileiras do Festival Internacional Assim Vivemos: Do luto à luta (MOCARZEL, 2005) e Um dia especial (AMORIM, 2013). Considerando que os filmes podem representar uma realidade social sob a ótica dos cineastas e produtores, que carregam em si ideologias que podem ser expressas na narrativa fílmica, foi utilizado o método sugerido por Denzin (1978), na qual se faz uma leitura realista e uma leitura subversiva do filme. Por meio da análise fílmica foi possível compreender aspectos que não estão ligados somente a oralidade, como a situação socioeconômica; a dinâmica familiar; status civil; registros audiovisuais da família; itens que possibilitam a compreensão da representação social. Foram identificadas representações relacionadas a todos os quatro estágios de concepção da deficiência: exclusão, integração, segregação e inclusão; observando que há recorrência de desconhecimento da síndrome ocorrida, o que aumenta a possibilidade de que novas representações sejam criadas a partir da identidade do filho. Foi observado que o sentimento de pertencimento a um grupo social se dá de três formas principais: por elemento cultural; pelo reconhecimento de viver a mesma deficiência; e por dependência de um cuidador. Quando a pessoa não se reconhece como parte do grupo com a mesma deficiência, observou-se que um elemento cultural é mais forte, como o desenvolvimento intelectual ou desempenho desportivo. A identidade social da pessoa com deficiência encontra um desafio quando há limitações de expressão própria.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gestão Pública e Sociedade}, note = {Instituto de Ciências Sociais Aplicadas} }