@MASTERSTHESIS{ 2022:1600023431, title = {Um estudo sobre a participação infantil: o que nos dizem as pesquisas?}, year = {2022}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2003", abstract = "A presente pesquisa fundamentada na Sociologia da Infância, parte da premissa de que a criança é um ser social ativo dotado de direitos e com capacidade para participar de forma efetiva dos processos políticos, sociais e culturais que lhes dizem respeito. Neste sentido, entendemos que o espaço construído/oferecido no ambiente educativo pelo adulto deve criar oportunidades para a criança vivenciar diferentes experiências transformando-o em um lugar democrático de participação, de interação, de escuta, de diálogo e aprendizagens, bem como, em um lugar favorável a formação de identidade, ao desenvolvimento da autonomia e da consciência cidadã. Diante disso, visamos investigar como o tema da participação infantil tem sido abordado e discutido pelos pesquisadores nas publicações acadêmico-científicas, tendo como objetivo compreender as contribuições destas pesquisas para a configuração da participação das crianças no contexto da Educação Infantil. O estudo situa-se nos preceitos da pesquisa qualitativa e como procedimento metodológico, foi escolhido um estudo de cunho bibliográfico, denominado Estado do Conhecimento. Os dados foram levantados a partir da leitura das produções acadêmico-científicas mapeadas especificamente na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) do Instituto Brasileiro de Informação de Ciência e Tecnologia (Ibict). A construção da análise dos dados foi mediante a utilização do método da análise qualitativa de conteúdo. Os dados nos revelaram que as crianças participam do contexto educativo de forma direta ou indireta, mesmo que ainda não sejam consideradas pelos adultos em suas ações. Nesse sentido, os dados apontaram que crianças reivindicam a participação e o protagonismo por meio das suas múltiplas linguagens. Também foi possível observar que os espaços mais propícios à participação infantil são as brincadeiras e a roda de conversa. Diante as análises, pudemos perceber que embora a participação das crianças exista nos espaços educativos, ela demanda uma sistematização de trabalho que requer reflexões e enfrentamentos sobre as práticas, ações, organizações de tempos, de espaços e de concepções sobre a criança e a infância. Logo, constatamos que os estudos sobre a participação infantil ainda carecem de um maior espaço de reflexão no Brasil.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Instituto de Ciências Humanas e Letras} }