@MASTERSTHESIS{ 2022:302182430, title = {O impacto da financeirização na inovação: uma análise empírica das empresas não-financeiras brasileiras para o período de 2010 a 2018}, year = {2022}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2022", abstract = "As instituições financeiras, os investidores e os motivos financeiros obtiveram crescente importância na economia desde a década de 1970. A ascensão da lógica financeira dentro das empresas não-financeiras foi expressa através da Governança Corporativa com foco na maximização do valor para os acionistas, que alterou as estratégias empresariais de “reter e investir” os recursos para “reduzir e distribuir” (LAZONICK; O’SULLIVAN, 2000). A literatura sugere que a financeirização prejudica os investimentos em inovação ao esgotar os recursos com a maximização do valor acionário e pela prioridade conferida ao curto prazo pelos gestores, que buscam a geração de rápidos retornos aos acionistas através de aumento das atividades financeiras (DOSI et al., 2016; JIBRIL et al.,2017; MAZZUCATO; TANCIONI, 2012). Assim, essa dissertação tem como objetivo verificar os impactos da financeirização sobre a inovação das empresas brasileiras não-financeiras de capital aberto no período de 2010 a 2018. Mais especificamente, parte-se da hipótese de que este fenômeno reduz o investimento em inovação através de três canais: o aumento das atividades financeiras; a estratégia da maximização da riqueza dos acionistas e o aumento do endividamento. Para alcançar o objetivo proposto, foi estimado um modelo dinâmico de dados em painel pelo método do Generalized Method of Moments System (GMM System) two-step, utilizando dados contábeis e financeiros de empresas brasileiras não-financeiras extraídos da Economática e do site da B3. Os resultados encontrados sugerem que a maximização da riqueza do acionista (maior distribuição de dividendos, pagamento dos juros da dívida e práticas de recompra de ações) e o aumento do endividamento das empresas prejudicam a inovação das empresas não-financeiras de capital aberto. As variáveis que capturam o aumento das atividades financeiras não foram significativas. Assim, os resultados encontrados corroboraram a hipótese de que o processo de financeirização no Brasil afeta negativamente as inovações.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Economia}, note = {Instituto de Ciências Sociais Aplicadas} }