@MASTERSTHESIS{ 2022:1665189152, title = {Preclinical and clinical evidence of exercise training as a complementary Chagas disease treatment}, year = {2022}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2081", abstract = "Contexto: A doença de Chagas (DC) é uma condição negligenciada correlacionada com a pobreza e a principal causa de cardiomiopatia infecciosa em todo o mundo. Embora contraindicado no passado, o treinamento de exercícios (TE) foi recentemente sugerido como um tratamento complementar para a DC. No entanto, a base mecanicista que apoia essa recomendação ainda não está clara. Objetivo: Utilizamos uma estrutura de revisão sistemática para investigar as evidências pré-clínicas e clínicas sobre a relevância do TE para o tratamento da DC. Métodos: Uma pesquisa estruturada em dois níveis baseada na estratégia PRISMA foi aplicada aos bancos de dados PubMed/Medline, Web of Science, Scopus e Embase. Foram investigados desfechos parasitológicos, bioquímicos, imunológicos e cardiorrespiratórios. Resultados: Evidências pré-clínicas indicam que o treinamento físico pré- infecção é seguro e aumenta a resistência do hospedeiro à infecção por T. cruzi, regulando positivamente a função contrátil do coração e dos cardiomiócitos, os desfechos imunológicos (ex: INF-γ, TNF-α, NO) e antioxidantes (ex: CAT, GR, GPx, SOD); atenuando a parasitemia, carga parasitária, biossíntese de espécies reativas de oxigênio (EROS) e nitrogênio (ERN), dano molecular e microestrutural dos músculos cardíaco e esquelético. Por outro lado, o treinamento de exercícios concomitantemente administrado à infecção aguda pode exacerbar o parasitismo celular, as respostas pró- inflamatórias e pró-oxidantes (por exemplo, oxidação de lipídios e proteínas); potencializando a lesão de órgãos-alvo. Além disso, evidências clínicas indicam que o treinamento aeróbico com dosimetria ajustada por testes de exercício limitados por sintomas é igualmente seguro para melhorar a tolerância ao exercício, a função cardiorrespiratória e a qualidade de vida em pacientes com DC crônica. Conclusão: Evidências pré-clínicas e clínicas sustentam o TE como estratégia complementar para o tratamento da DC, indicando que a dosimetria de treinamento e o estágio da infecção devem ser rigorosamente", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas}, note = {Instituto de Ciências da Natureza} }