@PHDTHESIS{ 2022:476589827, title = {Poliaminas na mitigação do estresse hídrico em plantas de milho}, year = {2022}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2112", abstract = "Plantas são organismos sésseis capazes de se adaptar a diversas condições ambientais. Entretanto, as mudanças climáticas tais como o aumento da temperatura, distribuição irregular de chuvas, elevação do nível do mar, tem influenciado na produção de alimentos. Dentre essas mudanças a mais severa para produção é o déficit hídrico gerado pelas secas prolongadas. Sendo o milho (Zea mays L) um cereal que sofre grandes perdas com o déficit hídrico no Brasil e no mundo. Sua produção brasileira em 2022 atingiu 112,3 milhões de toneladas, podendo atingir quedas de até 100% devido à falta de água nas diferentes etapas de desenvolvimento. É um vegetal de importância para a alimentação de humanos e animais, além do seu apelo econômico para biocombustível. Buscando uma maneira de assegurar um bom desenvolvimento da cultura mesmo sob estresse hídrico, utilizou-se as priming de poliaminas, espermina e espermidina em sementes de milho. Foi utilizado o hibrido BRS 1030, sensível à seca. As sementes de milho foram submetidas ao priming com espermina ou espermidina, transferidas para caixas do tipo gerbox contendo areia e manitol para mimetizar o efeito de estresse hídrico (seca) e posteriormente cultivadas durante 15 dias em câmara do tipo BOD com temperatura de 30 °C e fotoperíodo de 12/12. Avaliou-se desenvolvimento da planta através de sua emergência e crescimento, parâmetros de fluorescência da clorofila a parâmetros bioquímicos como atividade enzimática, acúmulo de açúcares e influência das poliaminas na divisão celular das pontas de raiz. Com isso verificou-se que não há diferença na porcentagem de germinação, entretanto uso de poliaminas, afeta a velocidade de germinação. A espermina favorece o desenvolvimento das raízes e portando os parâmetros relacionados a ela como comprimento e volume radicular, aumento das concentrações de açucares nas raízes. Enquanto a espermidina age principalmente na parte aérea favorecendo o desenvolvimento e protegendo o fotossistema. Ambas as poliaminas aumentam a atividade enzimática antioxidativa. Entretanto a ação das poliaminas separadamente é mais efetiva quando a planta se encontra em condições ótimas de hidratação. Conclui-se que a espermina e a espermidina usadas isoladamente, nas concentrações de 10 e 50 μM não são capazes de mitigar efetivamente os efeitos do estresse hídrico, porém é de interesse o estudo da combinação delas uma vez que agem de forma distinta no desenvolvimento vegetal.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais}, note = {Instituto de Ciências da Natureza} }