@MASTERSTHESIS{ 2022:10299458, title = {Assistência pré-natal às gestantes com diagnóstico de sífilis segundo os enfermeiros da atenção primária à saúde}, year = {2022}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2131", abstract = "O presente estudo tem por objetivo analisar como ocorre a assistência pré-natal às gestantes com diagnóstico de sífilis, segundo os enfermeiros que atuam na Atenção Primária à Saúde, em uma regional de saúde do interior do Estado de São Paulo. Para alcançar o objetivo proposto, foi conduzida pesquisa de delineamento não experimental, transversal, do tipo correlacional descritiva e de abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada com os enfermeiros que atuavam na assistência pré-natal, na Atenção Primária à Saúde, em 18 das 20 cidades que compõem o Departamento Regional de Saúde XIV. A amostra foi composta por 89 enfermeiros que atuavam na Estratégia Saúde da Família e que eram responsáveis pelo primeiro atendimento pré-natal da gestante e pelo acompanhamento daquelas com diagnóstico de sífilis. Para a coleta de dados, foi elaborado e validado instrumento conforme a Técnica Delphi seguido de teste-piloto, após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. A coleta de dados foi realizada de forma não presencial por meio de formulário eletrônico (Google forms). Foram utilizados os testes estatísticos Qui-Quadrado e Exato de Fisher para verificar a associação entre as variáveis do estudo. Como resultados da análise descritiva, foi possível observar que 64,0% dos enfermeiros atuavam em Equipe Saúde da Família em tempo menor ou igual a cinco anos, 77,5% referiram basear sua assistência às gestantes com sífilis em protocolo municipal, 88,8% não realizavam consultas subsequentes de pré- natal, 96,6% realizavam teste rápido na primeira consulta de pré-natal e 64,0% realizavam também no segundo e no terceiro trimestres gestacionais; 48,3% referiram tratar o parceiro concomitantemente à gestante independente do resultado do teste rápido; 36,0% referiram não administrar a benzilpenicilina na unidade sem a presença do médico e 30,4% não realizaram a prescrição de benzilpenicilina para as gestantes reagentes à sífilis. Nas análises inferenciais, identificaram-se várias associações como em relação aos enfermeiros que baseiam seu atendimento em protocolo municipal às gestantes com sífilis, observou-se que 63,6% (p=0,000) realizavam consultas subsequentes de pré-natal, 56,8% (p=0,008) realizavam teste rápido na primeira consulta, no segundo e no terceiro trimestres gestacionais, e 55,7% (p=0,019) administravam a benzilpenicilina na unidade, mesmo sem a presença do médico. Embora a opinião dos enfermeiros sobre sua assistência às gestantes com diagnóstico de sífilis tenha tido maior relato de facilitadores do que barreiras, observaram-se algumas lacunas em relação à assistência prestada e aos protocolos existentes, como, por exemplo, a não prescrição de benzilpenicilina benzatina ou a sua não administração na unidade, a não realização de consultas subsequentes e a realização de testes rápidos somente na primeira consulta por grande parte dos enfermeiros. Espera-se que as ações evidenciadas neste estudo contribuam para a prática dos enfermeiros e a sensibilização dos gestores, estimulando um processo reflexivo, o estabelecimento de fluxos e empoderamento dos profissionais envolvidos na assistência pré-natal, para uma assistência humanizada, resolutiva e que contribua para atingir no Brasil a meta preconizada pela Organização Mundial de Saúde de casos da sífilis congênita.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Escola de Enfermagem} }