@MASTERSTHESIS{ 2022:1370823305, title = {Avaliação da ansiedade, depressão e qualidade de vida dos pacientes com COVID 19}, year = {2022}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2142", abstract = "Introdução: Aspectos físicos, emocionais, sociais e ambientais têm influenciado a Qualidade de Vida da população durante a pandemia da COVID-19. Nessa perspectiva, a avaliação da qualidade de vida tem sido um tema de interesse na transformação dos sistemas de assistência à saúde, uma vez que avalia o impacto da doença e do tratamento na função dos pacientes e na satisfação geral da vida. Assim, o objetivo geral desta pesquisa é: Analisar os sintomas de ansiedade, depressão, as redes de apoio social e os indicadores de qualidade de vida das pessoas que foram infectadas pela COVID-19 no município de Alfenas-MG. Método: Trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativa, com coleta de dados realizada por meio do aplicativo KOBO TOOLBOX, um software livre e aberto, que ocorreu no período de 15 de março a 26 de outubro de 2020. Através de uma lista fornecida pela Secretaria de saúde de Alfenas-MG foi realizado o calculo amostral, considerou-se amostragem aleatória estratificada e proporcional, desta forma o cálculo amostral foi de 428 participantes. Houveram perdas e a amostra final foi de 217 participantes. Os instrumentos de coleta de dados foram: o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI - Beck Anxiety Iinventory), o Inventário de Depressão de Beck (BDI-II), a Escala de Apoio Social (EAS) do Medical Outcomes Study (MOS) denominada Escala de Apoio Social (MOS-SSS) e o instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde WHOQOL- Bref. Resultados:Dos 217 participantes, mais de 80% referiram, mesmo que levemente, algum sintoma de ansiedade. Os dados mostraram que a prevalência de sintomas depressivos nesta população foi baixa (20%). Os dados evidenciam que, segundo a classificação de Beck, 71,4% dos participantes apresentam sintomas mínimos de ansiedade, seguidos pelos participantes que apresentaram sintomas leves (21,7%). Do total de participantes, apenas 6,9% referiram sintomas moderados ou graves de ansiedade e depressão. Já de acordo com a classificação de Gorenstin, os dados mostram que aproximadamente 86% dos participantes apresentaram escore considerado sem ansiedade e depressão, enquanto 7,4% dos pacientes podem ser enquadrados na classificação de disforia e 6,4% dos pacientes com sintomas clássicos de depressão. Na analise dos indicadores de apoio social os dados mostraram que em todas as dimensões estudadas a pontuação foi considerada elevada, indicando que nessa população houve uma cobertura de apoio social. A média à respeito da qualidade de vida foi de 3,9, enquanto a média obtida em relação à satisfação com a própria saúde foi de 3,8, ambas caracterizadas de acordo com o instrumento como regulares. Neste cenário, os domínios mais afetados foram o físico (70,8) e o meio ambiente (74,2) sugerindo que a COVID-19 afetou a qualidade de vida dessa população. Conclusão: Ao avaliar a qualidade de vida, verifica -se que os domínios mais comprometidos foram os aspectos físico e meio ambiente, demonstrando a necessidade de programas de reabilitação e políticas públicas que melhorem a qualidade de vida dessa população.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Escola de Enfermagem} }