@MASTERSTHESIS{ 2023:1675199626, title = {Morfina: revisão sistemática acerca das vias de administração do fármaco em pacientes com dor pós-histerectomizadas}, year = {2023}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2190", abstract = "A histerectomia é uma das cirurgias mais realizadas em mulheres após a menopausa, no qual é realizada a remoção do útero, podendo ser total ou parcial. Quanto às causas que levam a indicação deste procedimento, destaca-se o sangramento uterino secundário à leiomiomatose uterina. As queixas álgicas das mulheres pós-histerectomizadas estão relacionadas a diversos fatores, desde a maneira em que o procedimento cirúrgico foi realizado até aspectos biopsicossociais das mesmas. Dentre as terapias farmacológicas para o alívio da dor, destaca-se a morfina, fármaco opioide muito utilizado para controle de dores moderadas e graves, podendo ser administrado, majoritariamente, pelas vias intravenosa e oral. Assim, o objetivo desta revisão sistemática é analisar a influência das vias de administração da morfina em mulheres histerectomizadas com dor pós-operatória. O protocolo desta revisão sistemática foi registrado no banco de dados International Prospective Register of Systematic Reviews sob n.º CRD42022357183. A busca dos estudos foi realizada nas bases de dados Pubmed, Scopus, Lilacs, Web of Science e Embase. Foram incluídos estudos com mulheres histerectomizadas com dor pós-operatória, no qual fez o uso de morfina, publicados até agosto de 2022 que respondessem à pergunta norteadora: o uso de morfina parenteral é mais eficaz no controle da dor pós-operatória e na redução dos efeitos adversos em pacientes histerectomizadas em comparação com a administração oral? Foram excluídos carta/comentário ao editor, editoriais, artigos de revisão e estudos com animais, bem como em língua que não fosse inglesa/espanhola/portuguesa. O risco de viés foi mensurado pelo Checklist Cochrane Risk and Bias (ROB 2) para ensaios clínicos randomizados. Foram identificados 864 artigos para a leitura de títulos e resumos, após essa etapa, 10 artigos foram selecionados para leitura na íntegra e desses, um estudo foi incluído, de acordo com os critérios de elegibilidade. Todas as etapas foram feitas por dois pesquisadores independentes e as discrepâncias foram resolvidas em consenso com demais pesquisadores. Dados como as principais características dos estudos incluídos, características do tratamento e características dos resultados avaliados foram extraídos do único estudo incluído nesta revisão. Os resultados sugerem que as pacientes que trataram de dor com o método de analgesia controlada pelo paciente após histerectomia abdominal devem iniciar um regime de dosagem intermitente convencional, e uma infusão contínua deve ser utilizada somente se o alívio da dor continuar ineficaz durante o tratamento analgésico, o controle da dor pós-operatória em pacientes que passaram por histerectomia, aparenta ser palpável por meio do uso de fármacos opioides, mais especificamente a morfina, quando utilizada por via intravenosa. Os resultados obtidos levam ao questionamento, sobre a ideia amplamente aceita de que, os pacientes fazem demandas suficientes de fármacos analgésicos para manter uma concentração sanguínea acima da concentração mínima efetiva do medicamento.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }