@PHDTHESIS{ 2023:1527663356,
 	title = {Neuroplasticidade na prole de ratas submetidas a ativação imune materna com lipopolisacarídeo},
 	year = {2023},
 	url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2234",
 	abstract = "A interação entre fatores ambientais e genéticos é conhecida como um potencial fator de risco
 para o desenvolvimento de transtornos neuropsiquiátricos. A exposição pré-natal a infecções
 tem sido associada à apresentação de alterações do neurodesenvolvimento como transtorno
 do espectro autista, assim como esquizofrenia. O objetivo desse trabalho foi avaliar as
 alterações comportamentais, proteicas e epigenéticas na prole de fêmeas submetidas a
 ativação imune materna (AIM) induzida com lipopolisacarídeo (LPS) no dia 16 da gestação
 (DG16). Fêmeas de ratos Wistar foram tratadas de forma intraperitoneal (i.p.) com solução
 salina 0,9% (1 ml/kg) ou LPS (500 µg/kg) durante o DG16. Para caracterizar o comportamento
 doentio nas fêmeas gestantes, foi avaliada a atividade locomotora no teste de campo aberto 2
 horas após a administração de LPS, assim como foram quantificados o consumo alimentar e o
 ganho de peso 24 horas depois. Após o nascimento das ninhadas, foram realizados testes
 comportamentais na prole para avaliar a comunicação, o comportamento social, e testes de
 memória de reconhecimento e memória espacial durante a adolescência. Na prole adulta foi
 avaliada a atividade locomotora, o comportamento social e os mesmos testes de memória
 realizados nos animais adolescentes. Após os testes comportamentais foi coletado o córtex
 pré-frontal (PFC) da prole para quantificar proteínas relacionadas com o
 neurodesenvolvimento, a plasticidade sináptica, e o comportamento social através do ensaio de
 western blot, e PCR em tempo real para avaliar a expressão de fatores envolvidos em
 modificações epigenéticas. Nas fêmeas gestantes, a administração de LPS diminuiu a
 locomoção no campo aberto, o consumo alimentar e houve perda de peso. Na prole não foram
 encontradas diferenças no número de vocalizações ultrassónicas (VUS) em nenhum dos
 grupos analisados. Em relação ao comportamento social, os animais do grupo LPS mostraram
 diminuição na frequência e o tempo total de comportamentos sociais tanto nas fêmeas quanto
 nos machos, e as alterações persistiram nos animais durante a vida adulta. Na prole adulta,
 encontrou-se também diminuição da atividade locomotora no campo aberto. Não foram
 encontradas diferenças no desempenho dos animais em nenhum dos testes de memória tanto
 
 nos animais adolescentes quanto nos adultos. Nos animais adolescentes do grupo LPS
 encontrou-se aumento da expressão do receptor de ocitocina (OTR) no PFC das fêmeas e dos
 machos. Também encontrou-se diminuição da expressão do receptor de glucocorticóide (GR) e
 de sinaptofisina unicamente no PFC dos machos, mas não nas fêmeas. Também foi
 encontrado aumento da expressão do Retroelemento Line1 e do Fator de transcrição de
 Silenciamento RE-1 (Rest) no PFC dos machos adolescentes, assim como aumento das
 enzimas DNA metiltransferases (DNMTs) e ten-eleven translocation (TETs) no PFC dos machos
 e das fêmeas LPS, envolvidas na metilação e demetilação do DNA. Os nossos resultados
 demonstram que a administração de LPS durante o DG16 foi capaz de gerar alterações
 moleculares dependentes do sexo no córtex pré-frontal da prole, pudendo estar envolvidas nas
 alterações comportamentais decorrentes da AIM.",
 	publisher = {Universidade Federal de Alfenas},
 	scholl = {Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas},
 	note = {Instituto de Ciências Biomédicas}
}