@MASTERSTHESIS{ 2011:440077261, title = {Coffea arabica L. orgânico e convencional: composição química, estudos bioquímicos e toxicológicos in vivo}, year = {2011}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/386", abstract = "A diferenciação entre o café orgânico e convencional tem aumentado devido á crescente demanda e alto consumo de alimentos saudáveis que contêm compostos com potencial antioxidante, que têm sido associadas com a redução de doenças crônicas, como o câncer. Devido a essa grande importância, este trabalho teve como objetivo avaliar a composição química das amostras de café orgânico e convencional, além dos seus efeitos anticarcinogênico/carcinogênico, antioxidantes e das suas repercussões sobre a composição mineral hepática, in vivo. Para as avaliações in vivo, foi conduzido experimento com duração de doze semanas, incorporando o café nas rações dos animais na forma de infuso (5; 10; 20% m/v) e de pó de café (4% m/m). Para as avaliações toxicológicas os animais foram submetidos ou não, a lesões no cólon, induzidas por DMH. No final do experimento coletou-se cólon, sangue e fígado de todos os animais para análises de lesões pré-neoplásicas, parâmetros bioquímicos, estresse oxidativo e composição mineral hepática. Para avaliação da composição química dos manejos orgânico e convencional, foi realizada determinação dos teores de Cu, Fe e Zn por FAAS e análise quantitativa de ácidos clorogênicos, ácido cafeico, cafeína e trigonelina por HPLC. Quanto às análises de minerais no pó de café, encontrou-se maiores teores no manejo convencional. Os infusos tiveram diferenças apenas nos teores de Zn, sendo que o infuso orgânico 20% apresentou maior teor. Os teores de ácidos clorogênicos, cafeína e trigonelina tiveram teores mais altos no manejo orgânico. Apesar das diferenças químicas entre os manejos, os cafés na forma de infuso, em todas as concentrações utilizadas, tiveram efeito antioxidante verificado através da redução de MDA. Entretanto, não foram capazes de provocar proteção/lesão nos cólons. Além disso, não produziram alterações significativas no teor de minerais dos fígados, nem nos níveis de uréia, creatinina, colesterol, triglicérides, glicose, AST e ALT. Assim, os resultados encontrados indicam que apesar das diferenças na composição química, os cafés, orgânico e convencional, tiveram efeitos antioxidantes quando ingeridos na forma de infuso e não apresentaram riscos para a saúde.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Química}, note = {Instituto de Ciências Exatas} }